ESPECIAL COPA PAULISTA: Com Cléber Gaúcho, XV de … – Futebol Interior
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Foi o segundo título da história do XV de Piracicaba. Também sob o comando do técnico Cléber Gaúcho foi campeão no ano de 2016
Categorias: Futebol Interior
Por: Agência Futebol Interior, 25/12/2022
Piracicaba, SP, 25 (AFI) – Quis o destino que o XV de Piracicaba se tornasse campeão da Copa Paulista no dia 15. Em outubro, o Nhô Quim superou o Marília nos dois jogos da finalíssima e no agregado de 6 a 3 e levantou a taça. Ambas as vitórias do time piracicabano vieram de virada. No jogo de ida, no Barão de Serra Negra venceu por 3 a 1 e sacramentou no Bento de Abreu, pelo placar de 3 a 2.
Foi o segundo título da história do XV de Piracicaba. Também sob o comando do técnico Cléber Gaúcho foi campeão no ano de 2016. Com a conquista, o XV de Piracicaba poderia escolher entre disputar o Campeonato Brasileiro da Série D ou a Copa do Brasil do ano de 2023. E sem surpresa, o clube decidiu disputar a quarta divisão do brasileiro. E não para por aí, além da taça, o clube também embolsou R$250 mil de premiação.
Aliás, o treinador Cléber Gaúcho tem uma história de ligação com o XV de Piracicaba e até mesmo com a cidade de Piracicaba. Campeão como jogador do Clube em 1995 e, agora, bicampeão da Copa Paulista (2016 e 2022), os laços ficaram ainda mais estreitos. E nesta Copa Paulista com bons números: oito vitórias, cinco empates e duas derrotas. Com 27 gols marcados e 17 sofridos, terminando com 10 de saldo de gols.
O treinador inclusive renovou o contrato logo após a festa do título da Copa Paulista, e irá permanecer no clube para a disputa do Campeonato Paulista da Série A2 e Brasileiro da Série D, de 2023.
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A campanha do XV começa no Grupo 2 da Copa Paulista. Na mesma chave com Desportivo Brasil, Primavera, São Bento, Rio Claro e Lemense, o Nhô Quim fez uma primeira fase sólida, com 17 pontos conquistados, em 10 jogos. Foram quatro vitórias, cinco empates e apenas uma derrota, para o Desportivo Brasil, que acabou como líder da chave com 21 anos.
Na fase de mata-mata, encarou o Água Santa. Nas quartas, empatou o primeiro jogo em Diadema, por 1 a 1. Na volta, no Barão de Serra Negra, uma vitória por 2 a 1 com gols de Matheus Martins e Vinicius, que seriam os artilheiros do alvinegro com cinco gols marcados.
Na semifinal, fez um jogo duro contra o São Caetano, conhecendo a sua segunda derrota na competição, ao cair no ABC por 1 a 0. No Barão de Serra Negra, Vinicius daria a vitória pelo mesmo placar, e, por ter melhor campanha, o Nhô Quim garantiu sua vaga na final da Copa Paulista.
Com direito a recorde de público na competição, diante de 13.470 torcedores, o XV de Piracicaba abriu vantagem no jogo de ida da final contra o Marília. Albert abriu o placar para os visitantes, mas Matheus Martins, Vinicius e Vitor Braga reverteram o placar a favor do time de Piracicaba.
Na volta, no Bento de Abreu, quebrou um tabu. Nunca o Marília havia perdido uma final dentro de sua casa, no entanto, seria preciso fazer uma partida quase perfeita para tirar o título do XV, já que o clube piracicabano perdeu apenas sete vezes na temporada e só uma por mais de dois gols, na semifinal do Paulista A2, quando levou 5 a 1 do São Bento.
Novamente a vitória veio de virada. Heitor abriu o placar para o MAC, porém Vinicius e Vitor Braga, ainda na primeira etapa colocaram o time piracicabano na frente. Ariel Palácio ainda empataria a partida e coube ao jovem Felipe Benedetti, fazer o gol da vitória por 3 a 2, garantindo de vez a taça para o time piracicabano.
Com o vice-campeonato, o Marília ficou com a vaga na Copa do Brasil e R$150 mil de premiação. Será a segunda vez em 80 anos de história que o MAC irá disputar a maior competição de mata-mata nacional.
Anteriormente, em 2020, a equipe havia sido derrotada pela Portuguesa na final e também disputou a Copa do Brasil na temporada seguinte, está, pela primeira vez em sua história, quando empatou em 0 a 0 com o Criciúma, caindo na primeira fase.
Apesar da tristeza do segundo lugar, há o que se comemorar na campanha do Marília. O MAC quebrou um tabu que perdurava 41 anos. O Marília não vencia o Botafogo no Abreuzão desde o Paulistão de 1981. Na ocasião, o MAC ganhou por 1 a 0 com gol do lateral-esquerdo Edel.
E o fim do tabu veio em grande estilo. De virada, pelo placar de 3 a 1, com direito a um golaço de bicicleta de Marlon. Lucas Serafini e Victor Souza anotaram os outros dois gols do MAC, enquanto Nicholas descontou para o Pantera, de Ribeirão Preto.
Se o título ficou com o XV a artilharia, pelo segundo ano consecutivo ficou com o atacante Caio Mancha, da Portuguesa, com oito gols marcados. Seguido pelo Bahia, do Desportivo Brasil, e João Gabriel, do São Caetano, ambos com sete gols marcados. Os artilheiros do Nhô Quim da competição foram Matheus Martins e Vinicius, com cinco gols marcados cada, na competição.
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