Esportes – UNHCR ACNUR Brasil – ACNUR
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Para as pessoas deslocadas de forma forçada por conflitos e perseguições, a prática de esporte é muito mais do que uma atividade de lazer. É uma oportunidade de estar socialmente incluído, de se sentir protegido e pertencente a um grupo social, abrindo um caminho de aprendizados.
O ACNUR trabalha para utilizar todo o potencial das parcerias no campo dos esportes para promover condições que equilibrem o bem-estar físico e mental das pessoas refugiadas, assim como para apresentar a diversidade dessa população como meio de combate à discriminação e à desinformação.
Veja alguns exemplos de ações esportivas do ACNUR no Brasil e no mundo:
Desde 2016, nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, o ACNUR atuou em parceria com o Comitê Olímpico Internacional para promover a inclusão de atletas refugiados nas Olimpíadas e Paralimpíadas, formando assim o Time Olímpico de Atletas Refugiados. Competindo em modalidades individuais e sob a Bandeira Olímpica/Paralímpica, esses atletas estiveram no Rio de Janeiro (2016) e em Tóquio (2021), emocionando o mundo com suas histórias de superação, tornando-se símbolos de esperança e resiliência.
Fútbol Sin Fronteras é um projeto do ACNUR realizado nos abrigos de Boa Vista-RR que utiliza o esporte como ferramenta de proteção, integração e inclusão, fornecendo elementos para que as crianças desenvolvam habilidades sociais e promovam valores que mitiguem os efeitos do ciclo de violência derivado do deslocamento forçado. Com suas próprias regras, as atividades do projeto estão vinculadas ao trabalho em equipe e tomada de decisões; diálogos para a resolução pacífica de conflitos e a igualdade de gênero, entre outros.
A Copa dos Refugiados e Migrantes teve início em São Paulo no ano de 2016, sendo um projeto desenvolvido e implementado por pessoas refugiadas e migrantes (PdMig), com o apoio do ACNUR. Em 2022, os jogos da Copa dos Refugiados foram realizados em seis unidades da federação, envolvendo 76 seleções participantes e mais de 1500 atletas de 48 nacionalidades. Para além dos jogos, a Copa dos Refugiados e Migrantes destaca o protagonismo das pessoas refugiadas, quebra estigmas sobre essa população e promove a sociabilidade entre os participantes e torcedores.
Desde 2020, o ACNUR tem uma parceria com o Santos Futebol Clube para promover ações de visibilidade e informação sobre o tema das pessoas refugiadas no Brasil, realizando campanhas, compartilhando conteúdos nas redes sociais e atuando pela inclusão de jovens refugiadas e refugiados nas escolinhas de futebol Meninos da Vila em todo o Brasil. Em 2022, o termo de cooperação estabeleceu como foco retratar a realidade das mulheres refugiadas por meio de conteúdos a serem veiculados com as Sereias da Vila.
Em 2021, o ACNUR promoveu o concurso de arte “Juventude #ComOsRefugiados”, que teve como tema “Juntos pelo Esporte”. Neste concurso, jovens de diversos países desenharam estampas para compor as “bolas dos sonhos”, sendo que cinco desenhos foram selecionados e se transformaram em bolas de futebol produzidas pela empresa de manufatura ética Alive and Kicking, compartilhadas por diversas personalidades dos esportes. Uma das artes selecionadas foi desenhada por uma jovem refugiada venezuelana que vive no Brasil, Skarly.
Há quatro anos o ACNUR e o Instituto Mana realizam Torneio Esportivo Indígena Warao Kotibumo (“Brincadeira”, jogo em Warao) de futebol e vôlei. As atividades em 2020 reuniram mais de 100 pessoas refugiadas, migrantes e brasileiras para promover o lazer, a cultura e o acesso a direitos, envolvendo artesanato, dança e proteção comunitária em sua metodologia, assim como mapeamento das diferentes necessidades e demandas da comunidade.
Para responder ao deslocamento forçado de milhões de pessoas na Ucrânia, Marcelo, o ex-capitão do Real Madrid F.C., e sua esposa Clarice se uniram ao ACNUR em campanha para captar recursos para esta ajuda humanitária que já deslocou mais de 10 milhões de pessoas em menos de um ano. Outras vozes globais também são parceiras do ACNUR nessa causa: Alphonso Davis, Lewis Hamilton e Wenyen Gabriel. Parcerias como essas propagam mensagens de paz e fazem com que mais pessoas se sensibilizem para apoiar a causa das pessoas refugiadas.
Como forma de engajar diferentes clubes de futebol e de outras modalidades esportivas em prol da acolhida e integração de pessoas refugiadas no Brasil, o ACNUR lançou publicamente uma carta de compromisso em solidariedade às pessoas refugiadas no Brasil. A carta zela pela responsabilidade de clubes para que possam compartilhar informações verídicas sobre as pessoas refugiadas e combater ações discriminatórias nas redes sociais e nos estádios. A carta é, portanto, um instrumento de justiça social e uma ferramenta efetiva contra a xenofobia no país.
A Carta foi assinada pelos clubes Fundação Club Athletico Paranaense, Santos Futebol Clube, Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e Clube Atlético Mineiro.
O ACNUR faz parcerias estratégicas com pessoas e organizações de diversos setores que acreditam que pessoas refugiadas precisam de oportunidades para reconstruir suas vidas. Realizamos amplas parcerias corporativas, nas formas de apoio financeiro, ações com colaboradores e consumidores, divulgação de campanhas de doação em situações de emergência, marketing relacionado à causa, contratação de pessoas refugiadas, entre outras. Para saber mais detalhes sobre como sua empresa apoiar, entre em contato conosco:
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Você sabia que 828 milhões de pessoas estão passando fome no mundo? Entre a população refugiada, a crise alimentar é ainda mais grave.
Além de lutar pela sobrevivência, milhões de pessoas refugiadas entraram para mais um quadro de vulnerabilidade: a fome.
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