Esquema de corrupção gerou prejuízo de mais de R$14 milhões ao Hospital Regional de MS – Correio do Estado

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Acessiblidade
Cidades
Operação Parasita
Na manhã desta quarta-feira, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão
07/12/2022 17h18
Alanis Netto
Gerson Oliveira/Correio do Estado
A Operação Parasita, com o objetivo de dar cumprimento a 18 mandados de busca e apreensão, foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (7), pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO).
A investigação do GECOC apura crimes de associação criminosa, licitação, emissão de notas fiscais falsas, falsidade ideológica e peculato, em razão da simulação de procedimentos de compra e venda de produtos jamais entregues ao Hospital Regional de Mato Grosso do Sul – HRMS, ensejando o desvio de dinheiro público e o pagamento/recebimento de propina.
Segundo investigações, até o momento, estima-se prejuízo de mais de 14 milhões de reais nos últimos anos, mediante compras fraudulentas. 
Uma das compras, com valor em torno de 2,5 milhões de reais, foi destinada à aquisição do contraste, substância química utilizada para ressonâncias magnéticas e tomografias, em quantidade suficiente para quatro anos, sendo que, por não ter sido entregue, o material se encontra em falta no hospital, inviabilizando exames e procedimentos essenciais a inúmeros pacientes.
Os mandados de busca e apreensão têm como alvos pessoas físicas e jurídicas vinculadas à investigação.
Participam da operação os integrantes do GECOC, dos GAECOs de Mato Grosso do Sul e de Santa Catarina, além de policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).
O nome Parasita decorre da ação danosa que suga os recursos públicos da saúde, prejudicando tanto o regular funcionamento do hospital público como os pacientes do Sistema Único de Saúde.
 
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que “tendo em vista a operação do Gaeco ocorrida em Campo Grande para investigar irregularidades em aquisição de medicamentos, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informa que o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul não foi alvo de busca e apreensão, e está à disposição das autoridades para quaisquer questionamentos”.
 
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reinvindicação
Os servidores públicos protestaram nesta quarta-feira (7) e pedem o pagamento de adicional de insalubridade e repasses do programa Previne Brasil
07/12/2022 18h20
As tentativas de negociações estão acontecendo desde maio com a Prefeitura Gerson Oliveira
Mais uma categoria de servidores tenta negociações com a Prefeitura Municipal de Campo Grande, desta vez são os agentes comunitários de saúde e de endemias, que reivindicam adicional de insalubridade e repasses do programa Previne Brasil.
De acordo com o presidente dos Servidores Municipais de Campo Grande (Sisen), Marcos Tabosa, a insalubridade é direito promulgado na emenda constitucional 120/22 e deveria ser repassada em junho para a categoria.
As tentativas de negociações estão acontecendo desde maio e após reuniões sem sucesso, a categoria realizou protesto em frente ao Paço Municipal nesta quarta-feira (7) e pretendem voltar no próximo dia 21. 
“Ela [prefeita Adriane Lopes] se recusa a pagar, a gente tenta negociar de todas as formas possíveis, entendeu? Mas não, ela prefere enfrentamento. Ela quer deixar bem claro que é contra o servidor público. Então foi feita uma assembleia semana passada e a categoria decidiu que vai começar a fazer as manifestações”, disse Tabosa.
Outra reivindicação é sobre os valores do programa Previne Brasil, que estabelece via Ministério da Saúde, um modelo de financiamento de custeio da Atenção Primária à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o vereador e presidente do sindicato, a Prefeitura recebe o quantitativo e não repassa para os servidores municipais de saúde. 
“A Prefeitura vem recebendo do Ministério da Saúde uma média por mês de R$ 430 mil do Previne Brasil e isso não está sendo repassado. E esse dinheiro não está sendo repassado para os servidores, a resolução garante o pagamento e a prefeita está ficando com esse dinheiro”, enfatiza. 
Em Campo Grande são mais de 2 mil agentes comunitários de saúde e de endemias. A Prefeitura, de acordo com Tabosa alega que a categoria reinvidicam algo ilegal. “Ela está lesando os agentes municipais de saúde. E nós temos a lei municipal, 6.950 que foi aprovado pela câmara. E ela insiste em falar que é ilegal. Então a prefeita quer enfrentamento”, concluiu.
Os professores da Rede Municipal de Educação também estão tentanto negociar com a Prefeitura e iniciaram greve na sexta-feira (2) após não conseguir ajuste salarial previsto em lei. Devido a decisão do Tribunal de Justiça (TJ-MS) a greve foi encerrada sem acordos com o Executivo.
 
Polícia
Operação chamada Olho da Providência prendeu empresário em Ladário e foi desencadeada em 10 estados
07/12/2022 16h42
A Polícia Civil de Pernambuco não detalhou cifras de capitais que foram lavados ao longo do período de dois anos de investigação Rodolfo César
Investigação que é conduzida desde 2020 pela Polícia Civil de Pernambuco levou a ramificação que gerou operação nesta quarta-feira (7) em Ladário e em Corumbá. A apuração é contra crimes de lavagem de dinheiro, de ordem tributária e tráfico de drogas. Foram expedidos 16 mandados de prisão preventiva e 53 de busca e apreensão em cidades de Pernambuco, além de um mandado de prisão para Ladário e de busca e apreensão em Corumbá.
Para atuar na região de Mato Grosso do Sul, as Polícias Civis de Corumbá e Ladário deram apoio na operação batizada de Olho da Providência. Equipes do Setor de Investigação Geral (SIG) das Delegacias das duas cidades acompanharam os policiais civis pernambucanos em diligências realizadas durante toda a manhã.

Em Ladário, os policiais conseguiram prender um homem de 24 anos proprietário de um supermercado no município. Conforme as autoridades, ele é suspeito de praticar lavagem de capitais e crimes contra a ordem tributária para a organização criminosa que tem atuação no Nordeste do país. Ainda houve mandado de busca e apreensão realizado em uma residência. 
Em Corumbá, as equipes fizeram busca domiciliar em três endereços ao mesmo tempo. Esses locais são ligados a suspeitos de também praticarem lavagem de dinheiro a partir de empresas de fachada. Ninguém foi preso nessas atuações.
Os policiais conseguiram apreenderam aparelhos celulares, documentos e computadores, que agora vão ser levados para a Perícia Criminal averiguar informações e contribuir no inquérito da investigação. O homem preso em Ladário prestou depoimento e segue detido na Delegacia do município, mas por conta do mandado de prisão preventiva (sem período para encerrar) ele deve ser transferido para a Penitenciária de Corumbá.
Em Pernambuco, os policiais deflagraram a operação nas cidades de Floresta, Ibimirim, Arcoverde, Serra Talhada, que ficam no Sertão; e em Buíque, localizada no Agreste pernambucano. 
O delegado seccional de Floresta, no Permambuco, Henrique Paiva detalhou que foi preciso envolvimento de várias forças de segurança para conseguir atuar contra a organização criminosa, que atua em 10 estados, incluindo Mato Grosso do Sul. 
“A operação visa desarticular organização criminosa, cuja as atividades alcançaram 10 estados brasileiros. As investigações tiveram início em dezembro de 2020, quando, na oportunidade, foi identificada atividades de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. As diligências que se seguiram tiveram apoio e assessoria da Diretoria de Inteligência e do Laboratório de Lavagem de Dinheiro. A Polícia Civil de Pernambuco contou com o apoio, na manhã de hoje, de mais de 11 Polícias Civis, da Polícia Militar de Pernambuco, da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), da Polícia Federal no Amazonas e para integração das forças de segurança nos Estados contou com a Secretaria de Operações Integradas, do Ministério da Justiça”, explicou o delegado, em vídeo divulgado pela corporação pernambucana. 
A investigação prossegue para analisar todos os documentos apreendidos e também analisar os depoimentos das 16 pessoas que foram presas nos estados de Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Acre, Maranhão e Ceará.
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