Ex-diretor vê Williams “presa ao passado” e indica trabalho a longo prazo para renovação – Grande Prêmio

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A Williams é uma das equipes que terá em 2023 caras novas em seu comando, mas precisa primeiro se libertar do passado para voltar ao caminho do sucesso. Ao menos essa é a visão de François-Xavier Demaison, diretor-técnico que também está de saída da base em Grove após dois anos.
A declaração do engenheiro francês foi feita em novembro, antes do anúncio de sua saída junto com o chefe de equipe, Jost Capito. Demaison fez um balanço sobre a temporada 2022 da Fórmula 1 e falou sobre a performance da Williams, que após um ano regular com George Russell e Nicholas Latifi, voltou a ter um carro muito ruim e fechou o campeonato deste ano em último, com apenas oito pontos.
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“Os carros não mudaram desde a última atualização que fizemos, em Silverstone. Por muitas razões, não concentramos os nossos esforços no carro, e sim na grande mudança que estamos fazendo em Grove. Esta é a nossa prioridade”, confirmou o agora ex-diretor da equipe inglesa.
“Nós maximizamos essa oportunidade e, então, nos concentramos a longo prazo para melhorar nosso time. Isso é o principal. Não estou feliz por estar em décimo no campeonato, sem dúvida, mas acho que isso é algo que temos de aceitar e construir [a mudança] no futuro”, acrescentou.
Nos últimos cinco anos, a Williams foi a última colocada em quatro temporadas. Em 2020, não conseguiu marcar um ponto sequer, e os problemas de performance aumentaram sob o novo regulamento da F1 este ano. Demaison foi questionado sobre as áreas que ainda precisam ser transformadas em Grove e apontou para a necessidade de uma renovação completa.
“Temos investido muito dinheiro e trabalho para modernizar a empresa. Por vários motivos, principalmente financeiros, a Williams ficou um pouco presa ao passado, por isso essa era a prioridade — investir no túnel de vento, na fábrica e nas pessoas”, completou.
“Devagar, estamos chegando lá, mas você leva de dois a três anos para construir um time e, para tirar o máximo proveito dele, são mais dois ou três. É uma longa jornada”, finalizou Demaison.

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