Ex-vice de finanças do Flamengo abre o jogo sobre reestruturação e revela valores de dívidas – LANCE!

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Claudio Pracownik, diretor na gestão Bandeira de Mello, confirmou que a virada no clube foi no momento certo
Pracownik deixou o clube em 2018 (Foto: Divulgação/Flamengo)
O Flamengo vive grande momento no futebol, sendo protagonista por títulos nas últimas temporadas. No entanto, em meio ao início da gestão Bandeira de Mello, o momento era muito diferente. Sobre a reestruturação do clube, o ex-vice-presidente de finanças, Claudio Pracownik, foi categórico ao falar da dívida rubro-negra. 
Em 2013, o Flamengo fez um plano de reestruturação de 10 anos, na busca por equilíbrio financeiro. De acordo com Pracownik, em entrevista ao Charla Podcast, o Rubro-Negro não poderia esperar mais, já que os valores de dividendos poderiam ultrapassar a marca dos R$ 3 bilhões. 

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– Recebia 1 real e pagava 13. Era Dívida FC. Falavam que o Botafogo estava quebrado, devendo R$ 1,2 bilhão, mas o Fla seria muito pior. Se era R$ 880 mi em 2013, hoje seria R$ 3 bi – disse, antes de completar: 

– Em momentos dramáticos de que podíamos cair, alguém vinha e pedia: contrata fulano de tal, está na Arábia, vai fazer uma porrada de gols”. Eu falava: ‘amigo, vou chegar em casa e bater a cabeça três vezes de raiva, mas não vou liberar esse dinheiro’. Fizemos um orçamento para ser cumprido. Você acha que eu falava isso feliz? Era um remédio amargo – finalizou. 

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No fim das contas, o rebaixamento não aconteceu, e o Flamengo conseguiu se reestruturar. Atualmente, como mencionado, o Rubro-Negro vive excelente momentos financeiro e, na última temporada, arrecadou cerca de R$ 1 bilhão. 

VEJA OUTROS PONTOS DA ENTREVISTA

Risco de cair e Copa do Brasil
– Uma coisa era o risco de cair. Não que a gente queria, mas fazia parte do nosso entendimento que isso (rebaixamento) poderia acontecer. A gente sabia que isso podia acontecer em 2013, 2014. Fomos campeões da Copa do Brasil sei lá como, na camisa

– A gente sempre falava: ‘se tiver que cair, nós vamos cair, mas a gente sobe para nunca mais cair’. O que aconteceu com o Cruzeiro foi o contrário. Caiu e foi ficando. Se não tivesse essa possibilidade da SAF, ele lá ficaria para o resto da vida. Depois vai para Série C, Série D e acaba o clube

Planejamento
– Nós planejamos o Flamengo para 10 anos. Nós atingimos as metas em seis, por causa da grandeza do clube, quantidade de torcida e competência de todos. Mas o fato é que contávamos com essa possibilidade (rebaixamento) e nada disso mudou nossa visão

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