Exonerações de secretários expõe suposta ruptura política entre Marquinhos Trad e Adriane Lopes – Correio do Estado

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Acessiblidade
Política
PREFEITURA
Prefeita de Campo Grande tem substituído indicados pelo ex-prefeitos por pessoas de confiança sua
08/11/2022 12h30
Celso Bejarano
Arquivo Correio do Estado
Ao que tudo indica a relação política entre o ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, do PSD e a atual prefeita Adriane Lopes, do Patriota, arranhou-se de vez, ou, então, ruma a isso. Até abril passado, o primeiro era o prefeito, a segunda a vice, coesão que já durava desde 2017, há quase seis anos.
Trad deixou o mandato para disputar o governo de Mato Grosso do Sul, mas, já no primeiro turno ficou para trás. A prefeita assumiu e, assim, que viu o fracasso do colega, anunciou que trocaria os secretários.
E é o que tem acontecido. conforme as publicações no Diário Oficial do município. Na edição desta terça-feira (8) foram exonerados a secretária municipal da Juventude, Laura Miranda e ainda o secretário-executivo de Compras Governamentais, Ralphe Nogueira.
Caiu também o adjunto da secretaria da Juventude, Nikythelms Guesso e o subsecretário-adjunto do Bem-Estar Animal, Bruno Nóbrega.
Desde a derrota de Marquinhos para cá, menos de um mês, caíram ao menos dez indicados por Marquinhos e que ocupavam cargos no primeiro escalão.
O Correio do Estado apurou que as substituições foram comunicadas ao ex-prefeito desde que ele ficou de fora do segundo turno. Se Marquinhos tivesse vencido às eleições as trocas deveriam ocorrer no fim de dezembro e quem fosse exonerado poderia ser aproveitado na gestão estadual.
 
Política
Kemp relatou que recebeu reclamações dos moradores da região onde ocorre a manifestação
09/11/2022 12h35
Manifestantes obstruem uma faixa da via da Duque de Caxias sentido Aeroporto Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado
Pedro Kemp (PT), deputado estadual reeleito, usou a palavra durante a sessão da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul (AL-MS) realizada nesta quarta-feira (9), para pedir que a Casa solicite medidas urgentes ao secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, que garantam a desobstrução das vias públicas, a interrupção do uso de fogos de artifício e do som auto na Avenida Duque de Caxias, em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO), em Campo Grande, que foi ocupada por apoiadores do futuro ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o parlamentar, uma comissão de moradores da região em torno do CMO o procurou para reclamarem “do barulho, da algazarra, dos fogos de aritíficos e da interrupção das vias.”

“Já sabemos que existe uma determinação judicial para que seja feita a desobstrução da avenida e o fim daqueles manifestos que são na verdade antidemocráticos, porque pedem internveção militar. Isso seria um golpe militar no Brasil, que é vedado pela nossa Constituição. Portanto, é um movimento golpista”, disse.

Kemp pede agilidade da Secretaria para fazer cumprir a determinação judicial e liberar a Duque de Caxias, e fala que recebeu soliticações de moradores para que pudessem ir à Assembléia fazer uso da tribuna para exporem a situação que eles estão vivendo na região.

Na próxima quinta-feira (10), um grupo de moradores e comerciantes da região no entorno do CMO, irão à Câmara Municipal de Campo Grande para pedirem a desobstrução da Av. Duque de Caxias, pois estão sendo prejudicados com o bloqueio e congestionamento que os manifestantes causam na via.
Os moradores do local afirmam que crianças, idosos, pessoas com deficiência e animais domésticos estão em permanente estresse pelo excesso de barulho de fogos de artifício, discursos, aparelhagens de sons potentes com hinos desde o amanhecer que se estendem até a noite, que perturbam o sossego e atrapalham o sono de todos que habitam a região. 
Desde o dia 31 de outubro bolsonaristas que não aceitaram o resultado legítimo das eleições, que aconteceram no último dia 30, ocuparam a frente do CMO para contestarem as urnas e pedirem intervenção federal.
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Nova gestão
Secretários e técnicos que estiveram próximos a Eduardo Riedel durante a gestão Reinaldo Azambuja devem estar entre os nomes da equipe de transição
09/11/2022 08h00
Divulgação
A transição de governo em Mato Grosso do Sul começará no dia 17, anunciou ontem o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). O governador, que encerra seu mandato no dia 31 de dezembro, espera uma transição suave. 

Vários nomes já são cogitados para compor a equipe de transição, pelo menos da parte da atual administração, apurou o Correio do Estado. Entre os possíveis integrantes estão secretários que terão projetos a serem concluídos no governo de Eduardo Riedel, além de servidores ligados a carreiras jurídicas, como, por exemplo, a Procuradoria-Geral do Estado. 

Entre os nomes que podem compor a equipe de transição estão o atual secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, o secretário de Estado de Infraestrutura, Renato Marcílio da Silva, e também a procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali Garcia, ou algum outro procurador indicado por ela. 

Todos estes profissionais eram considerados do grupo mais próximo a Eduardo Riedel durante a gestão de Reinaldo Azambuja. Riedel, vale lembrar, foi secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica e também de Infraestrutura do atual governo. 
Ontem Azambuja informou que a equipe de transição será composta por oito pessoas: quatro delas indicadas por ele, e outras quatro indicadas por Eduardo Riedel. 

O governador eleito, Eduardo Riedel, só deve definir os nomes depois do feriado do dia 15. A expectativa é de que os nomes sejam anunciados por Riedel e Azambuja no dia 17 e a equipe seja oficializada em Diário Oficial no dia 18. 

Nesta terça-feira, em reunião com o secretariado, Azambuja afirmou mais uma vez que pretende deixar dinheiro em caixa para seu sucessor. Ele ainda disse que, com os recursos, Riedel poderá concluir as obras em andamento e também antecipar o pagamento da folha de dezembro, possivelmente ainda neste ano. 

“Vamos entregar o governo redondo, sem nenhum problema para o próximo gestor. Vamos deixar dinheiro disponível para a conclusão das obras. São muitas em andamento, e que não vão acabar até 31 de dezembro, até porque algumas começaram agora. Mas não vamos passar restos a pagar”, disse Reinaldo Azambuja.

A reunião contou com a participação dos secretários de Estado, secretários-adjuntos e chefes de fundações e autarquias. Eles receberam uma cópia da lei que dispõe sobre a instituição de Comissão de Transição Governamental e os documentos e informações obrigatórios a serem entregues. 

Na mesma reunião, Azambuja também informou que a atual gestão vai organizar a entrega de uniforme e kit escolar para o ano letivo de 2023. Reinaldo Azambuja pediu, ainda, que os secretários avisem o novo governo sobre contratos que estão no fim para evitar a interrupção de serviços, como limpeza, por exemplo.

Ainda na reunião, o governador disse ter a convicção de que Eduardo Riedel terá um relacionamento institucional de alto nível com o governo federal. “Eu me relacionei com Dilma, Temer e Bolsonaro, e o Eduardo vai se relacionar com o governo Lula”, finalizou.
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