F1 decide manter calendário de 2023 com 23 corridas – Notícia de Fórmula 1 – Grande Prêmio

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A Fórmula 1 bateu o martelo sobre um eventual retorno da China ao calendário da temporada 2023 e decidiu não só deixar a etapa de Xangai de fora, como também não vai colocar nenhuma outra corrida no lugar. Com isso, o campeonato deste ano terá 23 corridas.
A decisão foi anunciada nesta terça-feira (17). Em seu site oficial, a categoria disse apenas que “a temporada 2023 será composta por 23 corridas”, começando no dia 5 de março, com o GP do Bahrein, e encerrando em Abu Dhabi, em 26 de novembro.
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A etapa chinesa, fora do calendário desde 2019, estava prevista para retornar em 16 de abril, logo após o GP da Austrália. No início de dezembro de 2022, porém, a F1 confirmou o cancelamento da corrida por conta das restrições anticovid, que na ocasião estabelecia cinco dias em um centro de isolamento e outros três em casa para aqueles que contraíssem a doença. A categoria entendeu, então, que não poderia pedir às equipes para se deslocarem ao país asiático, já que todos os empregados correriam o risco de serem detidos no caso de uma possível contaminação.
Logo após a decisão, a F1 começou a cogitar a possibilidade de manter as 24 provas — recorde na história da competição —, procurando possíveis substitutos. Na época, o GRANDE PRÊMIO apurou que as tratativas estavam em andamento e que as chances do circuito do Algarve, em Portugal, sediar novamente uma prova da F1  eram reais.
Mas a China decidiu mudar a política sanitária, determinando a suspensão da exigência de quarentena para viajantes desde 8 de janeiro. Isso fez o país reiniciar as conversas para ter novamente a etapa da elite do automobilismo mundial no calendário. As autoridades locais queriam usar justamente o evento como carro-chefe para recuperar a aceitação internacional do país.
O aval do governo era um ponto forte a favor dos chineses, uma vez que a data original, 16 de abril, ainda estava disponível. Mas a pandemia ainda pesava contra, sendo um fator preocupante para a categoria pelo risco de quarentena quando os funcionários retornassem à Europa, em caso de contaminação pela doença.
Em meio à indefinição, o circuito de Xangai também ficou de fora da inspeção que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) faz regularmente para garantir que as pistas estejam de acordo com a certificação Grau 1, exigida pela entidade. Com o bloqueio anterior por conta da covid, nenhuma verificação foi possível.

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