F1: Ferrari parece ter resolvido problema de seu motor de 2022 – F1Mania
Os problemas que Charles Leclerc enfrentou na última temporada da Fórmula 1 parecem ter sido resolvidos para a próxima temporada, de acordo com o ‘Motorsport-Total’.
As últimas corridas da temporada de 2022 de F1 mostraram o quão importante é o bom desempenho do motor. Dois fatores desempenharam um papel aqui: por um lado, foi o ajuste do motor, especialmente o tamanho do turbocompressor que não era ideal para as corridas de alta altitude no México e no Brasil. Além disso, após a última corrida, o então chefe da Ferrari, Mattia Binotto, confirmou que a equipe de Maranello teve que reduzir a potência do motor nos estágios finais do ano devido a problemas de confiabilidade.
No início da temporada houve algumas quebras, incluindo o fracasso de Leclerc em terminar na Espanha e em Baku. Além disso, houve também o abandono de Carlos Sainz na Áustria. Isso forçou a equipe a desacelerar um pouco enquanto buscava uma solução. Em um breve discurso, o agora ex-chefe da Ferrari, Binotto, disse: “Tivemos que reduzir um pouco a potência. Sim, tivemos que fazer isso”.
No entanto, agora surgiu que a Ferrari foi capaz de correr de forma mais agressiva novamente em Abu Dhabi, pois a equipe pensou ter encontrado a solução para problemas de confiabilidade anteriores.
O ‘Motorsport-Total’ relata que fontes internas revelaram que a vela de ignição na câmara dianteira foi apontada como o elemento mais fraco do motor. Este foi o mais recente desenvolvimento do sistema de combustão Turbulent Jet Ignition (TJI) que a Mahle forneceu à Ferrari em 2016, permitindo que a equipe diminuísse a diferença de desempenho com a Mercedes.
Nos seis anos seguintes, houve um grande progresso no desenvolvimento de um sistema aprimorado para a última geração de motores homologados até o final da temporada de 2025. O sistema TJI inclui a vela de ignição e o injetor. Ambos estão alojados em um poço na cabeça do cilindro e ambos os elementos trabalham juntos para maximizar o desempenho.
Apenas 2% a 3% do combustível é injetado na câmara de pré-combustão, com o restante distribuído sobre a superfície do pistão. A mistura na “tampa” é particularmente rica, enquanto a substância combustível na câmara é mais pobre, com mais ar do que combustível.
A Ferrari impulsionou o desenvolvimento para explorar a pressão máxima do sistema de injeção, que chega a 500 bar, conforme permitido pela regulamentação, com o objetivo de gerar cinco descargas por ciclo do motor. No entanto, a solução levou a um aumento da temperatura interna, que afetou a vela de ignição e acabou levando à ruptura. Os engenheiros, portanto, tiveram que fazer alguns ajustes para evitar que a vela de ignição fosse forçada além do limite, enquanto um fornecedor externo trabalhava para fornecer novos materiais para garantir que a peça atendesse aos requisitos do motor.
O desempenho da Ferrari em Abu Dhabi sugere que o problema da vela de ignição parece ter sido resolvido, aumentando as esperanças da Ferrari para 2023, já que a equipe está ciente de que não pode se dar ao luxo de repetir os problemas de confiabilidade.
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