F1: Mercedes e Aston Martin sofrem banimento da FIA para 2023: entenda – Torcedores.com

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Entidade automobilística volta a proibir itens de equipes para a próxima temporada de Fórmula 1; diretor técnico explica
Por Arthur Santos Eustachio em 08:20 de 25/11/22
Categoria: Automobilismo
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Crédito: Reprodução/ESPN
Após ajustes feitos pela FIA aos regulamentos técnicos de 2023, a Mercedes, além da Aston Martin, sofreu proibição devido a itens específicos. Para os alemães, a parte em pauta que não podem mais usar são as placas extremas da asa dianteira. Elas apareceram pela primeira vez no GP de Miami no início da Fórmula 1 2022.
Os Silver Arrows projetaram a inovadora asa, que tinha uma interseção entre a placa final e seus flaps; ademais, eles também introduziram uma asa dianteira questionável no GP dos Estados Unidos, a qual também não poderão mais usar.
Enquanto era esse o problema para Mercedes, para a Aston Martin é a asa traseira. A equipe de Silverstone introduziu uma asa traseira única no GP da Hungria; por isso, foi capaz de gerar mais downforce, algo que quebrou um dos objetivos do regulamento da Fórmula 1 2022.
Portanto, a partir da próxima temporada ambas as equipes não poderão recorrer às peças de acordo com o diretor técnico Nikolas Tombazis. “Obviamente este ano isso foi legal. Aliás, as normas mudaram tanto na frente quanto na traseira de maneiras diferentes para impedir essas soluções”, disse Tombazis.
Contudo, mesmo assim, o diretor de desempenho da Aston Martin Tom McCullough continua contente por sua equipe ter projetado algo inovador. “Acho que o que foi bom este ano é o fato de inventarmos uma coisa nova.“Foi uma interpretação muito difícil das regras que agregaram desempenho ao nosso carro. Era uma parte que as pessoas não podiam copiar na Fórmula 1”, declarou ele.
“Então, de certa forma, tivemos essa vantagem, porque, quando a trouxemos para Budapeste, é muito tarde para outros reagirem. Muita gente se envolveu nesse projeto, muitos meses nas idas e vindas entre a FIA. Mas eu entendo: nosso trabalho é sempre aproveitar ao máximo os regulamentos; se eles mudarem, temos que nos adaptar a isso”, concluiu.
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