Falta de acessibilidade em ginásio de esportes de Bady Bassitt desafia atleta paralímpico – Diário da Região

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Há dois anos uma escada dificulta o acesso do atleta paralímpico da natação Dorivan Oliveira, um dos três melhores do País, à piscina do ginásio de esportes de Bady Bassitt, onde ele treina
Dorivan Oliveira em frente à escada que dá acesso para a piscina (Arquivo Pessoal)
Para conseguir treinar na piscina semiolímpica do ginásio de esportes de Bady Bassitt, o atleta paralímpico da natação Dorivan Oliveira precisa descer da cadeira de rodas e subir sentado os degraus que dão acesso ao equipamento.
O problema se arrasta há dois anos, desde que Dorivan, que era atleta do Clube Amigo dos Deficientes (CAD) de Rio Preto, se mudou para Bady Bassitt e precisa da única piscina pública da cidade para manter o rendimento esportivo.
“Já fui diversas vezes na prefeitura, conversei com o secretário de Obras, até me prontifiquei a construir a rampa por conta própria, mas me informaram que não posso”, lamenta o atleta.
Dorivan treina na piscina duas vezes por semana e diz que, às vezes, consegue ajuda de pessoas para subir as escadas com a cadeira de rodas. Em outras, tem que sentar e usar a força dos braços para transpor os cinco degraus.
“As duas situações são constrangedoras pra mim. A acessibilidade é um direito garantido em lei. Eu não estou pedindo um pontilhão. A rampa não exige grande projeto de engenharia”, lamenta.
O atleta, hoje vinculado à Associação Paralímpica de Novo Horizonte (APNH), compete na categoria 200 metros livres, classe S 5, para nadadores com falta de coordenação motora de grau moderado, transtorno do movimento de alto grau na base do tronco e nas pernas, ou com ausência de membros.
Entre os três melhores do país, Dorivan tem uma competição prevista para o dia 1º de dezembro, em São Paulo. O Meeting Paralímpico Loterias Caixa, criado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, será a última disputa do ano para fechar o ranking brasileiro. É a oportunidade de o atleta, nascido em Nova Granada, tentar alcançar o índice paralímpico e se habilitar para integrar a seleção brasileira da modalidade.
Questionada sobre a falta de rampa de acesso, a Prefeitura de Bady Bassitt informou que “segundo o setor de engenharia e obras do município, foi realizado um orçamento pra realização do serviço e está na programação para fazer ainda este ano”.
Quando não tem ninguém para ajudar, ele precisa subir sozinho (Arquivo Pessoal)
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