FENAJ diz que BOLSONARO foi o principal responsável pelos ataques a jornalistas em 2022; confira os núm… – JC Online
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Um estudo divulgado pela FENAJ mostrou que houveram praticamente 1 caso por dia em 2022.
Foi divulgado nesta quarta-feira (25) dados do Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil, referente ao ano de 2022,da FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) que mostrou que só no ano passado, foram registrados 376 casos de agressões a jornalistas e veículos de comunicação, praticamente 1 caso por dia.
Os números de 2022 foram menores que em 2021, quando houve 430 casos. Mesmo inferior, o relatório informa que os números aumentaram em todas as regiões do País. As informações são da Agência Brasil.
Dentre as violências mais informadas no relatório, a descredibilização da imprensa foi a que mais registrou ataques: 87 casos em 2022. O número também foi menor do que o registrado em 2021, quando chegou em 131 casos.
O estudo informou que houve um aumento de 133,33% nas ameaças, hostilizações e intimidações; esta última obteve o maior número de ocorrências em 2022: 77 casos, 44 acima dos 33 registrados em 2021.
A censura, que em 2021 teve o maior número de casos registrados, ficou em 3º lugar no estudo de 2022. Segundo a Fenaj, a queda pode ter sido ocasionada pela queda no número de denúncias, mas não no número de casos ocorridos:
“A queda foi de 54,96% e muito provavelmente se deu pela diminuição no número de denúncias e não dos episódios propriamente ditos, a grande maioria na Empresa Brasil de Comunicação (EBC)”.
Dentre as regiões com maior número de ataques, está a Região Centro-Oeste, com 30,57% dos casos, ou 88 ocorrências.
O estudo também mostrou que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi o principal agressor à jornalistas: 104 casos, o que representa 27,66% do total. Um episódio recente foi o ataque à jornalista Vera Magalhães, durante o debate entre os candidatos à Presidência, em 2022.
“O ex-presidente Jair Bolsonaro, assim como nos três anos anteriores, foi o principal agressor. Sozinho, ele foi responsável por 104 casos (27,66% do total), sendo 80 episódios de descredibilização da imprensa e 24 agressões diretas a jornalistas (10 agressões verbais e 14 hostilizações)”.
Segundo a presidente da Fenaj, Samira de Castro, a explicação para esses números vem da tensão política que o país se encontra. Para ela, é necessário que se “valorize o jornalismo profissional a partir de agora”:
“A sociedade passa nesse momento de tensionamento político a questionar as instituições estabelecidas. A imprensa é uma dessas instituições. Então a gente precisa de um discurso institucional que valorize o jornalismo profissional a partir de agora, para poder a própria sociedade entender, que quando ela agride um jornalista, ela está retirando dela mesma o direito de ser informada.”
Ela faz um alerta aos jornalistas que sofrem ou sofreram ataques, que devem procurar os sindicatos e delegacias de polícia para que não haja impunidade nesses casos de violência.
Abaixo, você pode assistir outro exemplo citado pela pesquisa sobre os ataques a jornalistas realizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia da covid-19.
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