FIA investiga incidentes no Japão e estuda acabar com revezamento na direção de prova – Grande Prêmio

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Conforme anunciado pela entidade no último domingo (9), a FIA investiga os fatos que se desenrolaram na disputa do GP do Japão, quando um trator entrou na pista por ordem da direção de prova enquanto Pierre Gasly passava pelo local da batida de Carlos Sainz. Sob fortes críticas principalmente dos pilotos, revoltados com a presença do guindaste no traçado de Suzuka, a entidade estuda quais serão as próximas medidas — e o fim do revezamento entre os diretores de prova para 2023 não está descartado.
A informação é do portal RacingNews365, que apontou o nome do vice-presidente de esportes da FIA, Robert Reid, como responsável direto pela investigação. O britânico, que foi navegador de rali e campeão do WRC em 2001, requisitou uma análise completa dos protocolos seguidos durante a corrida em Suzuka: isso envolve tudo que tenha passado pela direção de prova e pelo Centro de Operações Remotas [ROC, em inglês] comandado por Herbie Blash da Suíça, além dos fiscais de pista.
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Logo após toda a confusão, a equipe do Centro de Operações remotas começou a coletar todos os dados disponíveis sobre o incidente sob as ordens do diretor de segurança Tim Malyon, e as informações encontradas serão analisadas junto aos depoimentos dos envolvidos nas tomadas de decisão. De acordo com o veículo, o resultado é esperado para a próxima semana, antes do GP dos Estados Unidos.
Outra consideração a ser feita pela análise dos fatos é a continuidade do revezamento entre dois diretores de prova, instaurado pela FIA em 2022 após o fim polêmico da temporada 2021 sob comando de Michael Masi. Eduardo Freitas e Niels Wittich passaram a ocupar o posto, mas a inconsistência nas decisões incomoda cada vez mais os pilotos, e a falta de diálogo entre as partes dificulta ainda mais o cenário.
Gasly fazia a segunda volta da corrida após ir aos boxes no fim do primeiro giro, para retirar uma placa de publicidade que ficou colada na dianteira do carro. Em uma situação de visibilidade praticamente nula, o piloto da AlphaTauri passou próximo ao trator que consertava a barreira de proteção danificada por Carlos Sainz e explodiu pelo rádio.
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“O que foi isso? O que esse trator faz na pista?”, questionou Gasly, ainda dentro do carro. “Eu passei bem ao lado dele, poderia ter me matado ali. Inaceitável! Lembrem-se do que acabou de acontecer. Não consigo acreditar nisso”, disparou o piloto francês, que será companheiro de Esteban Ocon na Alpine em 2023.
No entanto, no entendimento da FIA, o piloto estava em alta velocidade com a intenção de se aproximar do pelotão após ter que parar nos boxes na primeira volta — para retirar uma placa de publicidade que ficou presa na dianteira do carro —, e o procedimento foi feito da maneira correta.
Assim, a direção de prova entendeu que Pierre acelerou demais sob regime de bandeira vermelha, “atingindo velocidades próximas a 250 km/h”, e decidiu acrescentar 20s de punição ao tempo final de prova do piloto, que era amigo de Jules Bianchi — morto após acidente com um trator no GP do Japão de 2014, em circunstâncias parecidas — e saiu bastante abalado do Circuito de Suzuka após o incidente.
Fórmula 1 volta às atividades com a disputa do GP dos Estados Unidos, em Austin, marcado para acontecer entre os dias 21 23 de outubro.
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