FII PVBI11 vende imóvel em São Paulo por R$ 237 milhões, 24% acima do valor justo; Ifix sobe – InfoMoney
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E mais: 5 fundos distribuem dividendos; IPCA sobe 0,59% em outubro; mapa de “Data com” dos FIIs; NEWU11 tem novo inquilino em Recife
O IFIX – índice dos fundos imobiliários mais negociados na B3 – fechou o dia com forte queda de 0,93%, aos 2.941 pontos. Foi o pior desempenho desde a sessão do dia 5 de janeiro, quando o indicador fechou com perdas de 0,97%. O FII VBI Prime Properties ( PVBI11) subiu 2% e liderou a lista das maiores altas do dia.
O fundo de escritório da VBI assinou compromisso para a venda da participação que possui na Torre B JK, integrante do condomínio edilício Complexo JK, localizado em São Paulo (SP), sinaliza fato relevante divulgado pela carteira.
A carteira receberá R$ 237 milhões pelo espaço de 6.114 metros quadrados – que representa 20% da área bruta locável (ABL) do imóvel, de acordo com o comunicado ao mercado.
O comprador pagará o equivalente a R$ 38.700 por metro quadrado, acima do valor desembolsado pelo fundo no ano passado, de R$ 30.150 por metro quadrado.
O valor do negócio – a primeira venda de um ativo do VBI Prime Properties – está 24% acima do atual valor patrimonial do imóvel. O lucro estimado na transação é de R$ 3,27 por cota.
Superada as condições previstas no contrato, o fundo receberá 70% do valor combinado à vista; 15% em julho de 2023 e o saldo remanescente até novembro do ano que vem.
O VBI Prime Properties adquiriu a participação na Torre B JK em junho do ano passado e, na oportunidade, captou recursos no mercado financeiro para a compra do espaço.
Se confirmada a venda do imóvel, a primeira parcela do negócio seria utilizada exatamente para quitar o empréstimo obtido na época da aquisição do local. Com isso, explicam os gestores, a carteira não teria mais alavancagem (endividamento).
Além da fração da Torre B JK, o portfólio do PVBI11 conta ainda com outros três imóveis, localizados nas avenidas Brigadeiro Luís Antônio, Faria Lima e Juscelino Kubitschek – regiões nobres para o segmento de escritórios na capital paulista.
Nesta semana, o fundo distribuiu R$ 0,57 por cota, montante que equivale a um retorno mensal com dividendos de 0,59%. Em 12 meses, o percentual está em 7,24%.
Leia também
Maiores altas desta quinta-feira (10):
Maiores baixas desta quinta-feira (10):
Fonte: B3
O FII NewPort Renda Urbana assinou contrato com a Due Empreendimentos Imobiliários para a locação de dois conjuntos do Edifício Empresarial Center II, em Boa Viagem, Recife (PE). Os espaços totalizam uma ABL de 1.317 metros quadrados.
O novo contrato de locação tem prazo de 60 meses, aponta fato relevante divulgado pela carteira, que receberá o valor mensal de R$ 52,7 mil – equivalente a R$ 40,00 por metro quadrado.
Os gestores estimam que o novo vínculo eleve a receita mensal do NewPort Renda Urbana em aproximadamente R$ 0,07 por cota.
Em caso de rescisão antecipada, o contrato prevê ainda que o inquilino pague multa inicial de seis aluguéis e cumpra 180 dias de aviso prévio.
Focado em imóveis comerciais e urbanos, o NEWU11 tem participação em três edifícios localizados em Pernambuco e na Bahia. A ABL do fundo representa 13 mil metros quadrados e a taxa de vacância atual está na casa dos 57%.
O FII Guardian Logística concluiu, nesta quinta-feira (10), a venda de imóvel em Jandira, no interior de São Paulo. O espaço está locado atualmente para a Almanara Restaurante e Lanchonete.
De acordo com comunicado ao mercado, o fundo receberá o total de R$ 38 milhões pelo imóvel de 5,6 mil metros quadrados. O complexo é formado por galpão construído nos padrões da indústria de alimentos e um edifício de escritórios.
A carteira já recebeu R$ 2 milhões do valor total previsto no negócio e o montante de R$ 30 milhões foi depositado na assinatura da escritura, explica fato relevante divulgado pelo FII. O saldo remanescente será quitado em duas parcelas até julho de 2023.
Antes do compromisso de venda do ativo em Jandira, o Guardian Logística contabilizava seis imóveis no portfólio e uma ABL de 175 mil metros quadrados. A taxa de vacância da carteira está zerada.
Confira os FIIs que distribuem rendimentos nesta quinta-feira (10):
Fonte: InfoMoney
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,59%% em outubro na comparação com setembro, interrompendo uma sequência de três meses de deflação, informou nesta quinta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a inflação acumulada em 12 meses foi a 6,47%. No ano, a inflação está em 4,70%.
A alta mensal veio acima da expectativa do mercado, que era de uma deflação de 0,48% em outubro e de 6,34% em 12 meses, segundo o consenso Refinitiv.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, oito mostraram alta em outubro. A maior contribuição do mês, de 0,16 ponto porcentual (p.p.), veio de Alimentação e bebidas (+0,72%), que havia recuado 0,51% em setembro.
Na sequência, vieram Saúde e cuidados pessoais (+1,16%) e Transportes (+0,58%), com impactos de 0,15 p.p. e 0,12 p.p., respectivamente. Juntos, os três grupos responderam por cerca de 73% do IPCA de outubro. A maior alta do mês foi do grupo Vestuário (1,22%).
O único grupo com queda em outubro foi Comunicação (-0,48%), que contribuiu com -0,03 p.p. Os demais ficaram entre o 0,18% em Educação e o 0,57% em Despesas pessoais.
Ganhar dividendos recorrentes e isentos de imposto de renda é o principal objetivo da maior parte dos quase dois milhões de investidores de fundos imobiliários. Mas em qual dia fazer o investimento para ter direito ao próximo rendimento?
Um mapa produzido pelo InfoMoney mostra as melhores datas para comprar as cotas e ainda tira as principais dúvidas sobre os dividendos pagos pelos FIIs. O levantamento toma como base a chamada “data com”, data limite em que o investidor deve ter as cotas dos FIIs na carteira para ter direito aos dividendos anunciados.
A dinâmica de anúncio e pagamento de dividendos pelos fundos imobiliários é diferente da que as empresas listadas adotam na distribuição de proventos em suas ações listadas na B3. Em geral, após apurar seus resultados, as companhias divulgam com antecedência de semanas – ou até meses – qual será a data de corte para o pagamento dos dividendos, oferecendo ao investidor a oportunidade de comprar a ação e ter direito à distribuição.
No caso dos FIIs, que em sua maioria pagam dividendos mensalmente, o sistema é outro. A “data com” é fixa, ocorre sempre no mesmo dia de cada mês, e normalmente coincide com o anúncio do valor que será pago aos cotistas. Quem não tiver cotas naquele momento, terá de esperar o mês seguinte para se posicionar e receber os dividendos da carteira.
É nesse sentido que o mapa de “data com” de FIIs preparado pelo InfoMoney pode ajudar na organização dos investimentos. Foram considerados os 108 fundos imobiliários que compõem o IFIX, índice dos FIIs mais negociados na Bolsa. Da carteira teórica do indicador, apenas o Brazilian Graveyard And Death Care (CARE11) não tem distribuído rendimentos.
Segundo o estudo, a data nobre para investir em fundos imobiliários é o último dia útil de cada mês, quando 64 carteiras anunciam rendimentos – ou seja, o investidor que possuir cotas destes FIIs nessa data garante o próximo dividendo que será distribuído pelas carteiras.
Ainda de acordo com o mapa do InfoMoney, 15 fundos têm como “data com” o quinto dia útil do mês; seis, o décimo; e cinco, o oitavo dia útil do mês. Confira o calendário completo.
O FII CSHG Renda Urbana (HGRU11) concluiu, nesta semana, a venda de mais uma loja que fazia parte do portfólio do fundo e estava locada para a Arthur Lundgren Tecidos, grupo conhecido como Casas Pernambucanas. Foi a 16ª negociação do ano.
Em entrevista ao Liga de FIIs, programa produzido pelo InfoMoney, Bruno Margato, gestor do HGRU11, falou sobre a estratégia de reciclagem do portfólio e respondeu aos cotistas do fundo se o lucro obtido com as recentes transações será distribuído aos investidores.
A estratégia de alienação de ativos teve início em abril, quando a equipe de gestão do fundo anunciou o plano de vender exatamente R$ 150 milhões em imóveis e obter aproximadamente R$ 45 milhões de lucro – um retorno estimado de 30%.
De lá para cá, o fundo vendeu ou se comprometeu a vender R$ 151,7 milhões em ativos, montante que representa um lucro de R$ 2,52 por cota, conforme sinaliza a tabela abaixo.
Questionado se o lucro vai ser incorporado aos dividendos distribuídos aos cotistas, Margato sinalizou que sim – e não deve demorar.
“O fundo paga a renda mensal daquilo que é recorrente [locação dos imóveis] e o que não é recorrente [venda de imóveis] a gente acumula ao longo do semestre e distribui no final do período”, explica. “[Até porque] um fundo imobiliário é obrigado a distribuir 95% de todo o ganho de capital no semestre”, lembra.
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