Flamengo ou Corinthians na bolsa de valores veja as possibilidades – UAI
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Flamengo ou Corinthians na bolsa de valores veja as possibilidades
Com o Maracanã lotado, a final da Copa do Brasil bate mais de 60 mil torcedores no jogo de volta. Com isso, especialistas do mundo da bola e o portal O Especialista analisam as possibilidades de IPO dos times com mais torcedores do Brasil.
De acordo com o portal, os dois teriam grande possibilidade de entrar na bolsa de valores, por terem as maiores torcidas do Brasil – o Flamengo tem 42 milhões de torcedores e o Corinthians, 29,4 milhões, segundo pesquisa de O Globo e Ipec.
Mas, segundo o consultor Amir Somoggi, especializado em gestão esportiva e sócio diretor da Sports Value marketing esportivo, nenhum dos dois times tem a menor possibilidade de vir a vender ações na Bolsa. Nem eles e nem nenhum outro time brasileiro.
“Conceitualmente, a Bolsa de Valores é uma forma barata para as empresas de captar dinheiro, mas na prática isso exige governança e estabilidade na direção, uma coisa que não existe das agremiações esportivas brasileiras”, afirma o especialista. “A gestão do clube precisa ter sustentabilidade, e não pode haver demissão do técnico a cada derrota, como acontece frequentemente no futebol brasileiro”.
O clube também precisa ter orçamento controlado e evitar endividamento elevado, e especialmente não pode atrasar impostos. “São tantos os critérios para ser gestor de uma S/A, que na minha opinião nenhum time tem chance de abrir o capital atualmente, a não ser talvez o Atlético Paranaense”.
Somoggi destaca que o Flamengo gasta R$ 700 milhões por ano e não tem condições de entrar na Bolsa tendo de vender R$ 300 milhões ou R$ 400 milhões em jogadores por ano para equilibrar as finanças.
“Em geral, os clubes dependem do desempenho, assim como os papéis das empresas estão muito ligados ao crescimento de receitas e investimentos”, comenta Somoggi.
“O time, para crescer em receita, precisa ser campeão”.
“A gestão sustentável pode ser a grande diferença para o sucesso ou fracasso dos times no mercado financeiro”, comenta ele, acrescentando que não vê no curto prazo nenhuma possibilidade para os clubes brasileiros na Bolsa de Valores. “Os clubes gastam demais, e precisam aprender a controlar mais os gastos, além de melhorar a governança, antes de pensarem em abrir o capital na Bolsa”.
Apesar dos maiores times do Brasil não estarem prontos para entrar na bolsa de valores, existem formas para aproveitar o momento de mercado e a precificação das empresas na bolsa.
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