Fórmula 1 confirma que não substituirá China e calendário de 2023 terá 23 GPs – UOL

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Após meses de especulação, a Fórmula 1 bateu o martelo e confirmou nesta terça-feira (17) que o GP da China não retornará e não será substituído no calendário de 2023, fechando o cronograma da temporada com 23 corridas.
O anúncio veio em um momento no qual a organização da etapa de Xangai buscava retornar ao calendário após ter sua etapa cancelada no fim de 2022 devido à manutenção da rígida política de Covid Zero do governo chinês.
“A Fórmula 1 pode confirmar que a temporada 2023 consistirá de 23 corridas. Todas as datas existentes no calendário não serão alteradas”, disse a F1 em um breve comunicado.
Com a decisão de afrouxar as regras, eliminando a necessidade de quarentena para visitantes estrangeiros, a organização iniciou as negociações com o governo e a cúpula da F1 para ver se era possível viabilizar o retorno ao calendário em sua data inicial na primeira metade de abril, quando seria o quarto GP da temporada 2023.
Mas os esforços acabaram não surtindo efeito e, com isso, o GP da China seguirá de fora do calendário da F1 pelo quarto ano consecutivo. Em 2020, a etapa foi a primeira a ser adiada ainda no início da pandemia da Covid-19. A última passagem da categoria por Xangai segue sendo 2019, quando foi realizado o GP de número 1000 da história.
Nesse meio tempo, outros circuitos tentaram garantir a vaga que pertencia à China, e dois candidatos pareciam se destacar: Portugal e Turquia, que receberam a F1 durante o período da pandemia.
O GP da China estava originalmente programado para o dia 16 de abril e, com isso, teremos uma folga de três semanas entre as etapas da Austrália e do Azerbaijão. A categoria até tentou adiantar a data da prova de Baku para reduzir esse vácuo, mas a organização não concordou devido ao clima da cidade nesse período do ano, mais frio e com muito vento.
O GP da China ainda possui contrato vigente com a F1 até 2025, mas não está claro se os anos não realizados serão compensados posteriormente. A categoria vê o mercado chinês como peça-chave para a expansão da F1 junto com os Estados Unidos, inclusive com conversas sobre a possibilidade de adicionar uma segunda etapa no país no futuro.
A redução para um calendário de 23 etapas traz alguns impactos em termos de componentes restritos para uso das equipes.
Nos câmbios, ter 23 corridas significa que as equipes terão um limite de quatro unidades para a temporada. Caso houvesse a 24ª etapa, esse número aumentaria em uma unidade. Já as unidades de potência seguem sem alterações. Cada piloto pode usar três dos componentes principais (motor de combustão interna, MGU-K, MGU-H e turbocompressor) pelo ano todo.
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