Fórmula 1: McLaren excedeu nos cortes na equipa e isso terá prejudicado desempenho – autosport.pt

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A McLaren é uma das equipas que mais fortemente apoia o limite orçamental na Fórmula 1, colocado em prática no ano passado pela primeira vez, depois de testada a fórmula em 2020. O apoio claro a esta medida, vista por Zak Brown como indispensável para que exista um pelotão mais compacto, mas ao mesmo tempo permite o investimento de novas marcas parceiras e uma maior rentabilidade do negócio, levou o CEO da estrutura de Woking a ser muito crítico acerca da infração cometida pela Red Bull no primeiro ano.
No entanto, os responsáveis pela gestão e administração da equipa terão ido longe demais nos esforços para cumprirem o limite orçamental – a McLaren terá despedido cerca de 70 funcionários antes da entrada em vigor do limite orçamental – levando a algumas lacunas na área de engenharia, o que pode ter custado no desempenho em pista esta época. Uma manta muito curta, ao que parece, e ao tapar a cabeça, destaparam os pés e descobriram que tinham de reforçar certas áreas.
Em declarações à publicação The Race, Andreas Seidl disse estar satisfeito por a equipa ter conseguido, numa manobra bem sucedida entre departamento financeiro e administração, terem criado condições para poder aumentar o departamento de engenharia. Disse o chefe de equipa, que “foi necessário muito trabalho pormenorizado da parte financeira da equipa, encontrando sinergias e eficiências noutras áreas, a fim de garantir que se pode libertar esse dinheiro para adicionar mais efetivos”.
A equipa teve de encontrar soluções para os problemas de travões no MCL36 identificados ainda nos testes de pré-época no Bahrein e com isso, perdeu tempo, pontos e colocando mais pressão na fábrica, com uma equipas mais pequena, que trabalhava no desenvolvimento das atualizações para a época de 2022 e depois, um pouco mais tarde, no carro de 2023.
Seidl explicou que considera normal a equipa ter que fazer alguns ajustes, sendo um desafio para todas as estruturas da F1 cumprirem o limite orçamental e ao mesmo tempo não perderem desempenho em pista, mas agora, depois de verem o que aconteceu em 2021 e 2022, devem “garantir continuamente, como equipa, que se fazem mudanças, encontrando mais eficiência ou sinergias dentro da equipa, a fim de libertar dinheiro para criar mais desempenho”.
Pouparam tanto, mas tanto, que decidiram levar só um carro para os GPs.
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