Francisco Assis: "É evidente que instabilidade política tem de parar" – Observador
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Em entrevista, Assis diz que país não pode viver neste clima de instabilidade e tem de chegar a consensos entre vários partidos. Questionário do Governo "não ajuda a resolver absolutamente nada".
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▲Conselho Económico e Social faz 30 anos
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
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“É evidente que tem de parar”. O aviso, a propósito dos tempos conturbados que o Governo vive, é deixado por Francisco Assis, que nota que o país “não pode viver no clima em que se viveu no último mês”.
Em declarações ao Observador, no programa Explicador, o socialista e presidente do Conselho Económico e Social constatou que “não há razão nenhuma para esta instabilidade toda” ao nível do Governo, para mais quando houve eleições há apenas um ano e há um “quadro parlamentar claro”, com a maioria absoluta do PS.
Francisco Assis: “Instabilidade política tem de parar”
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Mais: como lembrou Assis, em tempos de instabilidade política e social e greves nas ruas, “é mais raro” que seja “a conflitualidade política a gerar conflitualidade social” do que o contrário. Por isso, deixou um desejo: “Espero que seja rapidamente ultrapassada porque o país precisa de estabilidade política. Não há nenhuma razão de fundo para que permaneça esta situação”.
No Observador, Assis deixou apelos aos partidos: é importante que o clima político estabilize e que o ambiente seja adequado para chegar a consensos políticos, pelo menos ao nível dos “objetivos”, e até indo além do bloco central — mas, para isso, será preciso que o país supere o “sectarismo excessivo” que diz ter-se instalado na política portuguesa.
Outra coisa que será preciso superar é o clima de “desconfiança absoluta”, que põe em causa a capacidade do país para “realizar seja o que for”. Problema que não é resolvido — talvez até seja agravado — com o questionário do Governo para fazer a triagem dos novos governantes, apontou.
“Tenho uma visão crítica dessa lista, foi um impulso momentâneo para enfrentar um quadro de crise com que estávamos confrontados, mas acho que não ajuda a resolver absolutamente nada. Pelo contrário, julgo que até é negativo”.
Sobre o questionário, Assis só teve avisos e palavras de preocupação: “Tem de haver responsabilidade dos dois lados [do Governo e do convidado], isso tem de chegar, estamos a caminhar para uma sociedade de desconfiança absoluta de uns nos outros e isso é perigoso”. Uma sociedade que chega a esse patamar, avisou, está “doente”. “Não se pode projetar um clima em que andemos todos sistematicamente a desconfiar uns dos outros”, avisou.
Na mesma entrevista, Assis alertou para a “fase difícil” que se vive e que alimenta a conflitualidade social, apontando o “crescimento medíocre” de Portugal como o problema, “grave”, de fundo e apelou a que os tais consensos sejam alcançados para resolver essa questão. “Temos de ter capacidade de retomar o diálogo com quem pensa diferente de nós”.
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