Fuvest traz questões sobre milícia e participação da mulher na política – UOL

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A prova da primeira fase da Fuvest, vestibular para ingresso na USP (Universidade de São Paulo), teve questões que abordaram a atuação das milícias no Rio de Janeiro, a participação das mulheres na política brasileira, desigualdades raciais e deterioração das condições de trabalho.
Para professores de cursinho, a edição deste ano abordou temas mais atuais e que fazem parte do cotidiano dos estudantes do que em anos anteriores. Também avaliam que a prova trouxe questões com um caráter menos conteudista e mais interdisciplinar, se aproximando das características do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Mais de 114 mil pessoas se inscreveram para o vestibular da Fuvest. Neste domingo (4), os candidatos realizaram uma prova de 90 questões de múltipla escolha de todas as disciplinas que compõem o currículo do ensino médio.
Segundo a organização do vestibular, a abstenção da primeira fase foi de 13,8% –índice semelhante ao ano anterior, quando 13,7% dos candidatos faltaram.
“A Fuvest, assim como os outros principais vestibulares do país, está seguindo a tendência do Enem de abordar temas da atualidade, exigindo uma visão crítica do estudantes sobre o contexto atual”, avalia Breno Carlos da Silva, professor de história, filosofia e sociologia do grupo SEB.
A prova trouxe uma questão que abordava a participação da mulher na política, tratando dos 90 anos da conquista do direito feminino ao voto e a persistência da baixa representação política das mulheres na atualidade. Outra questão tratou das desigualdades salariais entre mulheres e homens e brancos e negros.
Uma das perguntas também relacionou um texto do sociólogo alemão Max Weber sobre o monopólio da violência física pelo estado com a atuação das milícias em comunidades do Rio de Janeiro.
Para o professor de português José Ferreira Lima Neto, chamou a atenção o fato de a prova ter trazido muitas questões interdisciplinares, sem que houvesse uma distinção clara entre as disciplinas como ocorria em anos anteriores. “É uma prova muito mais interpretativa, crítica do que de decoreba e conteudista”, disse.
Uma das perguntas trouxe o refrão da música “Sujeito de Sorte”, de Belchior, fazendo uma reflexão sobre os tempos do passado, presente e futuro.
Outra questão abordou de forma interdisciplinar conteúdos de português e sociologia, tratando o uso do eufemismo “colaborador” em substituição a “trabalhador” em um contexto de precarização das relações de trabalho.
O professor de geografia Altieris Lima destacou que os conteúdos cobrados na disciplina abordaram sobretudo questões relacionadas aos riscos ambientais do país. As perguntas trataram, por exemplo, da produção de energia renovável, emissão de gases de efeito estufa pela agropecuária brasileira, a pesca predatória no país e o uso de agrotóxicos.
“A Fuvest trouxe uma prova muito analítica, que exigiu boa interpretação e criticidade dos alunos. Por não cobrar mais as disciplinas em blocos, separando cada uma em uma caixinha, a Fuvest sinaliza que pensamos pensar as ciências humanas, exatas e naturais de forma global e integrada. Isso é muito positivo”, diz Lima.
O diretor do Cursinho da Poli, Giba Alvarez, destacou a presença e a forma como o inglês foi cobrado na prova. Foram oito questões da língua estrangeira, quatro delas abordando também conteúdos de química e física.
“Isso traz um recado importante para estudantes e escolas: a USP quer selecionar candidatos que tenham domínio do inglês. Mostra que os cursos de graduação, sejam eles quais forem, exigem uma familiaridade dos alunos com a língua”, diz.
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