Globo bate o martelo e decide resgatar novela com Regina Duarte – TV História
Diretor de Produtos e Serviços Digitais da Globo, Erick Bretas fez a alegria da comunidade noveleira no Twitter nesta segunda-feira (24). Ele adiantou novidades do projeto Resgate, que disponibiliza clássicos da emissora no Globoplay.
Bretas também garantiu a continuidade do projeto Originalidade, que atualiza conteúdos já ofertados na plataforma, preservando características originais. E revelou a criação de uma “janela” exclusiva para as minisséries.
Erick Bretas destacou a inclusão de obras dos anos 1970 e 1980 na programação 2023.
“No projeto Resgate estamos planejando, em 2023, quatro títulos dos anos 70, quatro dos anos 80 e quatro temporadas de ‘Malhação’”, apontou.
A nova “grade mensal” do Globoplay terá estreias toda semana.
“Também em 2023, as séries e minisséries passam a ter um slot só pra elas. Assim, a cada duas semanas teremos uma ação do projeto Resgate só com novelas e temporadas de ‘Malhação’. Entre elas, uma semana para o projeto Originalidade, outra para as minisséries. Gostaram?”, completou Bretas.
Em resposta aos seguidores, Erick Bretas adiantou três novelas cotadas para o próximo ano: Escrava Isaura (1976), História de Amor (1995) e Uga-Uga (2000).
Baseada no livro homônimo de Bernardo Guimarães, Escrava Isaura ganhou o mundo! A bem-sucedida adaptação de Gilberto Braga conta com Lucélia Santos no papel-título. Filha de uma escrava e de um feitor, Isaura padece com as investidas de seu senhor, Leôncio (Rubens de Falco).
História de Amor, ansiosamente aguardada pelos fãs de Manoel Carlos, traz Regina Duarte em sua primeira Helena, às voltas com a filha adolescente Joyce (Carla Marins), grávida de um mau caráter. E também com a paixão por Carlos (José Mayer), esposo de Paula (Carolina Ferraz) e ex de Sheila (Lilia Cabral).
Uga-Uga, êxito de Carlos Lombardi, atingiu excelentes índices de audiência às sete, mas ficou impossibilitada de voltar em reprise por conta da Classificação Indicativa. A história de Tatuapú (Cláudio Heinrich), milionário criado numa tribo indígena, usou e abusou das sequências de ação e violência e dos corpos nus.
Cabe salientar que tais retornos ainda dependem de uma série de fatores, como a negociação dos direitos autorais, de imagem e musicais.
Entre janeiro e junho do próximo ano, o Globoplay não terá a adição de nenhum folhetim do Canal Viva. Caminho das Índias (2009), que chega ao fim em março, já está disponível na plataforma. Assim sendo, há 13 datas disponíveis para produções inéditas no streaming no primeiro semestre.
Além de Escrava Isaura, Locomotivas (1977), de Cassiano Gabus Mendes, também deve pintar em 2023. A expectativa é que Dancin’ Days (1978), prometida há dois anos, e Feijão Maravilha (1979), cujos direitos dos títulos foram renovados pela Globo recentemente, integrem a lista dos anos 1970.
As temporadas 1999 – que marcou a transição da academia para o colégio Múltipla Escolha – e 2004 de Malhação também estão cogitadas. Ainda, Como Uma Onda (2005) e Paraíso (2009), desenvolvidas por Walther Negrão e Benedito Ruy Barbosa para a faixa das seis.
Apaixonado por novelas desde que Ruth (Gloria Pires) assumiu o lugar de Raquel (também Gloria) na segunda versão de Mulheres de Areia. E escrevendo sobre desde quando Thales (Armando Babaioff) assumiu o amor por Julinho (André Arteche) no remake de Tititi. Passei pelo blog Agora é Que São Eles, pelo site do Canal VIVA e pelo portal RD1. Agora, volto a colaborar com o TV História.
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