Governador aliado do PT é afastado e investigado por corrupção – Gazeta do Povo

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Nesta terça saiu mais uma pesquisa eleitoral. É uma saturação de pesquisas. É um bom negócio, descobriram que é um bom negócio, dá um bom dinheiro. Encontram quem pague e, o pior, encontram quem acredite.
Essa pesquisa é de um experiente marqueteiro pernambucano. E o que me chamou atenção é que foram entrevistadas 1,1 mil pessoas. Para representar mais de 156 milhões de eleitores brasileiros. Vocês acham isso possível? Dividam 156 milhões por 1,1 mil e vocês vão chegar à conclusão de que, nessa pesquisa, uma pessoa tem de representar o voto de 142 mil eleitores. Por mais que se aplique a estatística, descobrir em tal lugar uma pessoa assim, assado, de nível tal, para representar 142 mil… Se você quiser acreditar, viva a ciência da bola de cristal.
Mas a notícia mais importante desta terça foi o afastamento, por ordem da ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (que é quem trata de julgar governadores), do governador de Alagoas, Paulo Dantas, que é do MDB de Renan Calheiros, está apoiando Lula e tem o apoio de Lula; ele é candidato, no segundo turno, contra Rodrigo Cunha, do União Brasil, apoiado por Arthur Lira, pelo prefeito de Maceió e por Bolsonaro. No primeiro turno, Cunha fez 26% e Dantas, 46%.
O governador foi pego em uma operação chamada Edema, desencadeada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público e aprovada pela juíza relatora, que pegou o caso lá no Superior Tribunal de Justiça. Ele foi afastado na terça; na quinta, 15 ministros do STJ, que tem 33 no total, se reúnem para decidir se mantém ou não o afastamento. A denúncia é de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro; também foram alvos a mulher de Dantas, que é prefeita de Batalha, e a irmã dele. Em jogo, o desvio de R$ 54 milhões da Assembleia Legislativa, ou melhor, dos impostos do povo, quando ele era deputado estadual. Vamos esperar para ver a decisão do STJ.
O caso é icônico porque Alagoas é feudo de Renan Calheiros, mas também é o estado de Arthur Lira, que foi o deputado federal mais votado ali; é um estado nordestino em cuja capital o prefeito apoia Bolsonaro, uma exceção na região. De repente, Alagoas se torna exceção também na eleição para governador, depois dessa ação da Justiça. E, falando em apoios a Bolsonaro no Nordeste, em Pernambuco tivemos Mendonça Filho, ex-vice-governador, ex-secretário de Agricultura, ex-deputado federal, e ex-ministro da Educação de Michel Temer, agora eleito para a Câmara, também declarou voto ao presidente.
Nesta terça, Bolsonaro esteve em Balneário Camboriú (SC) e depois foi pra Pelotas (RS), onde há uma grande feira do doce, para ver se ganha ainda mais votos onde já foi vitorioso. Por outro lado, Lula esteve na Baixada Fluminense, onde não ganhou em nenhum município, para tentar ganhar mais votos com apoio do prefeito de Belford Roxo. É a movimentação das eleições, que leva políticos para lá e para cá.
Está havendo problemas dentro do PT porque muita gente anda dando palpite. Pegaram um coordenador de campanha, o Randolfe Rodrigues, que é de outro partido, da Rede; dias atrás, convidaram para coordenador de campanha o presidente do PDT, Carlos Lupi. E até a candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet, também está dando palpite, dizendo que os petistas não deviam usar vermelho para não assustar as pessoas. Já viu, isso vai dar problema.
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