Governo Bolsonaro corta orçamento e alunos podem não ter livros em 2023 – Metrópoles
Ver agenda e tabela completa →
Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto e Eduardo Barretto
08/12/2022 16:24, atualizado 08/12/2022 16:48
Entidades que representam os editores de livros enviaram uma carta ao Ministério da Educação nesta segunda-feira, (5/12), argumentando que as empresas poderão ser forçadas a abandonar o programa de produção e distribuição de livros de literatura (o PNLD Literário) por incapacidade financeira de continuar produzindo o conteúdo.
No documento, eles afirmam que houve redução nominal de cerca de 40% nos valores pagos por página no PNLD Literário 2021 em relação a 2018, prejudicando os alunos e comprometendo o seu aprendizado.
A situação das editoras se agravou com o aumento do custo do papel e da inflação e das obrigações adicionais deste edital para a produção de material digital e recursos audiovisuais, inexistentes em 2018.
Assinaram o documento a Abrelivros (Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais), a Abrale (Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos), a CBL (Câmara Brasileira do Livro), a Libre (Liga Brasileira de Editoras) e o SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros).
Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique aqui.
Siga a coluna no Twitter e no Instagram para não perder nada.
20% das emendas parlamentares não foram executadas em 2020; entidade beneficiada não detalhou serviço e tem dívidas com o governo
Jair Bolsonaro se divertiu com sugestão de aliados sobre a passagem da faixa para Lula em 1º de janeiro
O PL ainda não assinou nenhum contrato de locação, mas Bolsonaro e Michelle já disseram ter gostado da casa
empresas poderão ser forçadas a abandonar o programa de produção e distribuição de livros de literatura por incapacidade financeira
Sem citar Bolsonaro, o presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, disse que pessoas perderam a vergonha de “defender certos absurdos”
Todos os direitos reservados