Governo Lula deve suspender processo de privatização dos Correios | Política – Notícias – Jornal Extra de Alagoas

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Agência Brasil/UOL
19/11/2022 08h08 – Atualizado em 19/11/2022 08h08
O ex-ministro Paulo Bernardo, da equipe de transição de governo na área de comunicações, afirmou nesta sexta-feira (18), em Brasília, que o grupo vai propor o fim do processo de privatização dos Correios. “Nós vamos fazer um levantamento e recomendar. A nossa ideia é recomendar, acabar com essa ideia de privatizar os Correios. A gente mais ou menos antevê o que o presidente pensa sobre isso”, afirmou Bernardo, sinalizando concordância de Lula com a interrupção do processo.

A desestatização da empresa pública federal foi uma iniciativa do governo Jair Bolsonaro e dependia de aprovação pelo Congresso Nacional. O projeto que tira o controle público da companhia chegou a ser aprovado na Câmara dos Deputados em agosto de 2021 e, desde então, está parado no Senado.

Bernardo informou que o grupo técnico sobre as comunicações marcou uma reunião com integrantes dos Correios para a próxima semana. 
No Congresso, em 2022, senadores tentaram avançar com a proposta de privatização dos Correios, mas esbarraram na questão eleitoral. O projeto acabou sendo engavetado. O atual mandatário do Executivo chegou a dizer em agosto que a venda da estatal estava “na reta”. 
Apesar da sinalização de otimismo de Bolsonaro, o assunto não prosperou no Parlamento. Embora acampada por Bolsonaro, a intenção de desestatizar os Correios, empresa pública criada em 1969, não começou com o atual governo. A ideia foi anunciada ainda na gestão do antecessor, Michel Temer (MDB), em 2017.

Comunicação
O ex-ministro ainda comentou a provável mudança na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com a revogação do processo de unificação das programações da TV Brasil e da antiga NBR (atual TV Brasil Gov). A ideia é retomar o modelo que vigorava até o início de 2019, com operações separadas entre as duas emissoras.

“A EBC tinha uma vertente que é a TV pública [TV Brasil] e tinha a vertente de comunicação do governo, a chamada NBR. E foi tudo juntado. Eles pararam de ter essa separação, e foi juntado numa única empresa. Achamos que tem que separar. Acho que é só revogar, porque foi feito por decreto”, destacou.

A unificação mencionada por Paulo Bernardo foi feita em abril de 2019, por meio de portaria da própria direção da EBC. Desde então, a NBR passou a ser chamada de TV Brasil Gov, com parte das programações sendo veiculadas ao mesmo tempo em ambas as emissoras, incluindo transmissões de atos do governo federal.
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