Governo Lula terá superávit primário, mas isso não se faz em 24 horas, diz Alckmin – CartaCapital

0
88

Menu
Faltam para nos livrarmos do Jair

O vice-presidente eleito afirmou que haverá responsabilidade fiscal na política econômica da nova gestão
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantirá o superávit primário, mas disse que é preciso de “tempo”. A declaração ocorreu nesta quinta-feira 17, a jornalistas, em Brasília.
Superávit primário é o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando os gastos com pagamento de juros. O déficit primário ocorre quando o resultado é negativo.
“Claro que esperamos que o emprego cresça e que menos pessoas precisem do auxílio, mas isso não é em 24 horas. Essa é a prioridade absoluta para garantir a renda mínima para essas famílias. Isso não exclui responsabilidade fiscal”, declarou. “Haverá superávit primário e redução da dívida, mas isso não se faz em 24 horas, se faz no tempo. Não há razão para ter estresse.”
Alckmin afirmou ainda que se não houver mudanças o Orçamento do ano que vem será “inexequível”. Além disso, criticou a falta de recursos para os programas Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Farmácia Popular.
O vice eleito defendeu também uma reforma tributária para melhorar o crescimento econômico e disse que o governo cogita revisar as isenções tributárias, conforme sugestão do Tribunal de Contas da União. Segundo ele, as isenções ultrapassam 300 bilhões de reais.
A declaração ocorre após o mercado financeiro repetir oscilações que são interpretadas como reações aos sinais dados por Lula sobre a política econômica do novo governo.
Durante evento no Egito, o petista minimizou a alta do dólar e a queda na Bolsa de Valores. “Paciência”, declarou.
CartaCapital
Há 28 anos, a principal referência em jornalismo progressista no Brasil.
Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.
Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.

source

Leave a reply