GP da Espanha planeja tirar chicane para melhorar nível de corrida na Fórmula 1 2023 – Grande Prêmio

O Circuito de Barcelona, na Espanha, está planejando uma mudança significativa para o futuro, pensando especificamente nas corridas de Fórmula 1. Com o objetivo de melhorar as disputas em uma das pistas mais criticadas do calendário, os organizadores pretendem retirar a chicane que fica no último setor do traçado nas provas da categoria a partir do ano que vem.
A alteração, entretanto, não seria permanente. A intenção dos promotores locais é de obter a homologação da pista sem a chicane, para que as categorias interessadas em correr no local possam escolher se preferem o trecho final com ou sem a curva.
“A intenção é homologar a pista sem a chicane no início de 2023 [entre o fim de janeiro e o início de fevereiro”, explicou um dos envolvidos no processo ao portal inglês RacingNews365. “Mas a pista, com a chicane, continuará a mesma. Uma vez que a homologação esteja feita, todos os promotores estarão em posição de escolher em qual desenho querem competir, com ou sem a chicane”, completou.
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A chicane da discórdia foi introduzida no traçado espanhol apenas em 2007, por medidas de segurança. Como os carros atingiam velocidades absurdas no último trecho e deixavam os pilotos suscetíveis a graves acidentes, decidiu-se por adicionar a curva lenta e diminuir a velocidade no setor.
Apesar da intenção, a mudança não necessariamente será possível ao circuito espanhol. Para que as alterações sejam aprovadas pela FIA, será necessário cumprir todas as exigências de segurança de uma pista Nível 1, ranking necessário para hospedar corridas de Fórmula 1. Assim, ainda seria preciso aumentar a área de escape no local e reforçar as barreiras de segurança.
Vale lembrar que o GP da Espanha já passou por uma mudança no traçado recentemente. Em 2021, a Fórmula 1 decidiu alterar a curva 10 e voltar ao desenho anterior com o mesmo objetivo: aumentar a velocidade no trecho. Apesar de ter surtido um efeito positivo, a decisão não evitou as críticas sofridas pela pista ano após ano, principalmente a dificuldade de ultrapassagem e a ineficácia da asa móvel na reta principal.

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