Grande Premium: Vasseur x Kaltenborn – Grande Prêmio

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A pressão de ser chefe da equipe da Ferrari na Fórmula 1 é diferente de qualquer outra no esporte. Um país de torcedores apaixonados, que vem na cor vermelha e no Cavallino Rampante um reflexo dos próprios desejos, sucessos e fracassos. Existe um planeta nos ombros de quem ocupa este cargo. A próxima pessoa a viver a experiência será Frédéric Vasseur, que substitui o demitido Mattia Binotto.
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Vasseur chega na Ferrari empurrado pelas credenciais no esporte a motor. Talvez as mais importantes sendo chefe dentro da própria Fórmula 1: foi assim por um ano na Renault e pelos últimos cinco na Sauber/Alfa Romeo. Na Renault, esteve apenas em um ano de retorno à categoria, e os números acabam distorcidos e difíceis de comparar, mas como foram os cinco anos na Sauber comparados ao mesmo período exatamente antes? É o que o GRANDE PREMIUM levanta.
O modelo para comparar duas pessoas no mesmo cargo sempre é complicado. No caso da passagem de Vasseur na Sauber, que passou a ser oficialmente chamada Alfa Romeo a partir de 2018 e tirou o nome suíço de vez em 2019, a analogia possível é com quem chefiou antes. No caso, a indo-austríaca Monisha Kaltenborn.
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Monisha, pessoa de amplo currículo no campo econômico, trabalhava no Grupo Fritz Kaiser, pertencente ao investidor e magnata austríaco de mesmo nome, quando Kaiser se tornou acionista da Sauber, ainda no fim dos anos 1990. Logo foi incorporada na área jurídica da equipe e, com o passar dos anos, impressionou o fundador Peter Sauber. Nos anos anteriores à aposentadoria das pistas, Sauber escolheu Kaltenborn como sucessora e preparou para assumir a chefia da equipe, algo que fez no fim de 2012.
A Era Kaltenborn como chefe e diretora-executiva da Sauber teve altos e baixos, mas a crise financeira desempenhou um papel fundamental nos últimos anos. A saída aconteceu durante a temporada 2017, quando o conselho de acionistas da equipe concordou com a venda para a empresa de investimentos Longbow Finance. Uma das primeiras medidas da Longbow foi demitir Kaltenborn, que era uma das donas anteriores, e contratar Vasseur como chefe.
Embora Vasseur tenha assumido pouco depois da metade da temporada 2017, para efeitos de comparação, 2017 é contabilizado aqui como período de Kaltenborn, já que foi o projeto tocado por ela.
O trabalho de Vasseur foi um pouco diferente. Embora com menos dívidas a pagar, a Longbow não despejou dinheiro. Deu, porém, condições de reestruturação, algo confirmado com a chegada das novas regras e novos carros no Mundial, em 2022.
— Melhor colocação no campeonato: 7º lugar (2013)
Pior colocação no campeonato: 10º (2014 e 2017, quando ficou em último)

— Total de pontos: 100
Melhor pontuação: 57 pontos (2013)
Pior pontuação: zero (2014)
Total de corridas nos pontos: 25
Mais corridas nos pontos: 11 (2013 e 2015)
Menos corridas nos pontos: zero (2014)
Pilotos: Nico Hülkenberg, Esteban Gutiérrez, Adrian Sutil, Marcus Ericsson, Felipe Nasr, Pascal Wehrlein, Antonio Giovinazzi (como substituto de Wehrlein em duas corridas)
Melhor colocação num GP: 4º (Hülkenberg, GP da Coreia do Sul de 2014)
Maior sequência de corridas nos pontos: 4 (entre os GPs da Itália e Japão de 2013 e os GPs da Hungria e Singapura de 2015)
Quantas vezes pontuou com dois pilotos juntos: 3 (GPs do Japão 2014, Austrália e China 2015)
Maior sequência de corridas fora dos pontos: 22 (entre o GP do México de 2015 e o GP do Brasil de 2016)

— Melhor colocação no campeonato: 6º lugar (2022)
Pior colocação no campeonato: 9º (2021)
Total de pontos: 181
Melhor pontuação: 57 pontos (2019)
Pior pontuação: 8 pontos (2020)
Total de corridas nos pontos: 52
Mais corridas nos pontos: 16 (2018)
Menos corridas nos pontos: 5 (2020)
Pilotos: Marcus Ericsson, Charles Leclerc, Antonio Giovinazzi, Kimi Räikkönen, Robert Kubica (como substituto de Räikkönen em duas corridas), Valtteri Bottas e Guanyu Zhou
Melhor colocação num GP: 4º (Räikkonen, GP do Brasil de 2019)
Maior sequência de corridas nos pontos: 8 (entre os GPs dos Estados Unidos de 2018 e do Azerbaijão em 2019)
Quantas vezes pontuou com dois pilotos juntos: 7 (GPs da Áustria e do México em 2018, da Áustria e do Brasil em 2019, da Emília-Romanha em 2020, do Bahrein e do Canadá em 2022)
— Maior sequência de corridas fora dos pontos: 8 (entre os GPs da Turquia em 2020 e da Espanha em 2021)

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