Guia Fórmula E 2023: Quem chega favorito, em alta, neutro ou em baixa na temporada – Grande Prêmio

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A Fórmula E vai começar. Após longa espera, novo carro, entrada e saída de equipes, novos nomes e muita movimentação no mercado, o Mundial de monopostos elétricos desembarca na Cidade do México, neste sábado (14), para a primeira das 18 corridas programadas na temporada 2022-23. 
O GRANDE PRÊMIO avaliou os 22 nomes que formam o grid para apontar o status que cada um carrega antes do campeonato começar, seja de um nome favorito, quem terminou o ano passado em alta, quem está em um status neutro e também os que vivem um momento de baixa e precisam provar que ainda merecem estar no grid. 
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Edoardo Mortara
Aos 35 anos de idade, Edoardo Mortara não é nenhum desconhecido na Fórmula E. Melhorando ano a ano, vem de duas temporadas bem fortes, mas que não resultaram em título, com um vice em 2020-21 e terceiro lugar em 2021-22. Ele permanece no mesmo time, que agora atende por Maserati, e dado o desempenho de ambos nos últimos anos, é difícil não citar Eddy como um dos postulantes. 
Stoffel Vandoorne
É difícil não colocar o atual campeão como um candidato ao título, mas a missão de Stoffel Vandoorne não é lá das mais fáceis, já que apenas Jean-Éric Vergne conquistou títulos em sequência no campeonato elétrico. Mesmo fora da Mercedes, que abandonou o campeonato, a expectativa é que o belga consiga entregar bastante na DS Penske, que vem chamando bastante atenção antes da temporada começar pelos investimentos.
René Rast
Lenda do DTM, o alemão René Rast nunca impressionou na Fórmula E, apesar da pouca experiência que teve nos tempos de Audi. Apesar disso, o alemão de 36 anos é a bola da vez do ousado projeto da McLaren, que estreia no campeonato neste ano, e vale também uma menção na lista dos pilotos que podem levantar o título nesta temporada.
Mitch Evans
O neozelandês Mitch Evans é um caso curioso na Fórmula E. É difícil encontrar um piloto que tenha sido tão regular e constante na categoria nos últimos anos, mas que fica faltando pequenos ajustes para conquistar a taça. Depois de uma temporada de quatro vitórias e o vice-campeonato, não tem como não apontar o Kiwi nesta lista como um favorito.
Jean-Éric Vergne
Não é errado apontar Jean-Éric Vergne como o maior piloto da história da Fórmula E, mas é fato que ele teve anos mais complicados recentemente, apesar de se recuperar bem na última temporada. O duo com Vandoorne na DS Penske tende a ser um dos mais fortes do grid, e o francês de 32 anos também entra na lista de favoritos.
Robin Frijns
Há um tempo que Robin Frijns se colocou entre os principais pilotos da Fórmula E, mas o jejum de vitórias que perdura desde 2019, no eP de Nova York, colocou o holandês um pouco para trás. Porém, ele deixou a Envision e fechou com a Abt, em uma nova chance de tentar se meter na briga por vitórias.
Lucas Di Grassi
Lucas Di Grassi é um dos maiores nomes da história da Fórmula E, mas convenhamos que falta um empurrãozinho para que retorne ao ritmo dos primeiros anos na categoria, onde lutava pelo título com frequência. Após uma passagem positiva pela Venturi, fechou com a Mahindra para ser o protagonista do time e se manter entre os pilotos que brigam na categoria.
Pascal Wehrlein
O alemão Pascal Wehrlein é um piloto bastante talentoso, e apesar de alguns problemas de comportamento, vai evoluindo pouco a pouco na categoria. Na temporada passada, arrancou o band-aid da primeira vitória e foi top-10 do campeonato pela primeira vez. Agora, mais uma vez na Porsche, a missão é seguir melhorando para estar no pódio com mais frequência. 
Nick Cassidy
O neozelandês Nick Cassidy é outro que vem evoluindo lentamente na Fórmula E. Na temporada passada, também conquistou a primeira vitória na categoria, com um triunfo em Nova York. De contrato renovado na Envision, a missão é tentar entrar no top-10 do campeonato e ser mais frequente no topo da categoria.
Jake Dennis
O inglês Jake Dennis chegou na Fórmula E com alguns narizes torcidos sobre seu nível, mas rapidamente se encaixou muito bem com a Andretti e virou um nome frequente entre os principais da categoria. Repetir o desafio ao título de 2020-21 talvez seja demais, mas há coisas boas a se esperar do britânico.
Jake Hughes
Jake Hughes ficou conhecido pela longa campanha que fez na Fórmula 3 entre 2016 e 2020. Após uma passagem sem muito sucesso pela F2, recebeu a chance de fazer parte do ambicioso projeto na McLaren. É um teste bastante curioso do britânico.
Norman Nato
O francês Norman Nato tem a oportunidade de retornar ao grid nesta temporada. Após uma passagem apagada pela Venturi, que terminou com uma vitória, ele surgiu como substituto na Jaguar no fim da temporada passada, e o desempenho razoável correndo com pouca preparação convenceu a Nissan a dar um emprego ao piloto de 32 anos.
Sacha Fenestraz
Companheiro de Nato na Nissan, Sacha Fenestraz é um dos pilotos mais jovens do grid. O francês é desses casos de pilotos que, após não receber lá grandes oportunidades na Europa, cresceu muito bem de desempenho no Japão, e assegura uma vaga em uma montadora japonesa para sua primeira oportunidade em um grande palco.
Nico Müller
O suíço Nico Müller é desses casos de pilotos muito bons em algo e que nunca emplacaram na Fórmula E. No caso dele, é o DTM, mas mesmo assim ganhou uma nova chance após a passagem ruim pela Dragon anos atrás, fechando com a ABT. 
Sébastien Buemi
Apesar de ser um nome histórico da Fórmula E, Sébastien Buemi não vive sua melhor fase na categoria. Vem de duas temporadas tão abaixo que acabou deixando a Nissan, equipe na qual esteve durante toda a sua jornada no campeonato. Agora na Envision, tem a missão de provar que ainda pertence ao grid. 
Sam Bird
Sam Bird é outro que chegou a ter anos muito bons na Fórmula E, sendo constantemente um candidato ao título, mas vem caindo de qualidade ano após ano. Em 2021-22, teve sua primeira temporada sem vitórias na Fórmula E, e precisa dar a resposta na Jaguar nesta temporada.
Oliver Rowland
O inglês Oliver Rowland foi muito bem no ano pandêmico da Fórmula E, onde justamente conquistou sua única vitória, mas convenhamos que, fora isso, nunca brilhou muito na categoria. Agora com Lucas di Grassi ao lado na Mahindra, precisa batalhar para não ser completamente ofuscado de novo.
André Lotterer
Lotterer chegou na Fórmula E com muita bagagem pela história que construiu no endurance, e apesar de correr em times relevantes como Techeetah e Porsche, nunca correspondeu às expectativas e sequer venceu. Agora na Andretti, precisa provar que pertence ao grid.
Dan Ticktum
Depois de campanha forte na Fórmula 2, Dan Ticktum chegou na Fórmula E com certa expectativa de crescer e eventualmente se tornar uma estrela do campeonato, tal como Mitch Evans. O problema é que a primeira experiência na fraca NIO foi péssima, e ele precisa de um ano forte para mostrar que pertence ao grid.
Maximilian Günter
O alemão Günther chamou atenção em 2020 quando fez uma boa temporada pela BMW, mas o ritmo visto naquele ano não foi correspondido nas temporadas seguintes, com direito a um ano bem ruim pela Nissan. Agora na Maserati, tem a missão de mostrar que ainda é digno de estar no campeonato. 
Sérgio Sette Câmara” target=”_blank”>Sérgio Sette Câmara
A experiência de Sérgio Sette Câmara” target=”_blank”>Sérgio Sette Câmara na Fórmula E ainda não foi das melhores após anos bem ruins pela Dragon Penske. Na NIO, tem uma chance em um carro não tão melhor assim para provar que o Brasil ainda tem um nome preparado para estar no grid à longo prazo. 

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