Guiné-Conacri: Junta militar move novo processo contra Alpha Condé – DW África

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Nome do ex-Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, consta numa lista de 188 personalidades acusadas de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A junta militar no poder na Guiné-Conacri deu ordem para que sejam abertos procedimentos legais contra o ex-Presidente Alpha Condé, que derrubou em 2021, e contra mais de 180 altos funcionários e ex-ministros por alegada corrupção.
“É-lhe ordenado […] iniciar procedimentos legais […] por alegada corrupção, enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro, falsificação, utilização de falsificações em documentos oficiais, desvio de fundos públicos e organização criminosa contra as entidades jurídicas e indivíduos cujos nomes e apelidos se seguem”, declarou Alphonse Charles Wright, que assumiu a pasta da Justiça no Governo da junta, numa carta enviada ao Procurador-Geral guineense.
Alphonse Charles Wright, ministro da Justiça
A lista inclui 188 nomes, incluindo a do ex-presidente Alpha Condé, que governou o país entre 2010 e 2021, e do seu ex-primeiro-ministro Ibrahima Kassory Fofana, cujas contas bancárias foram congeladas.
“O Governo guineense estabeleceu para si próprio o objetivo de lutar contra delitos económicos e financeiros”, escreveu Wright. “É imperioso abrir investigações judiciais para elucidar a origem dos fundos em várias contas, sem prejuízo do descongelamento dessas contas quando se estabelecer de forma contraditória que estão livres de qualquer presunção de enriquecimento ilícito”, continuou.
Os militares, que tomaram o poder pela força a 5 de setembro de 2021, tornaram a luta contra a corrupção, considerada endémica na Guiné-Conacri, uma das maiores batalhas proclamadas. Vários antigos funcionários públicos foram detidos neste contexto, incluindo alguns citados na carta.
Uma inspeção judiciária foi aberta contra o ex-PR da Guiné-Conacri Alpha Condé e várias outras personalidades. Todos são suspeitos de crimes como homicídios, tortura, raptos e violações, alegadamente cometidos em 2020.  
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Ex-Presidente afastado pelo coronel Mamady Doumbouya está de regresso ao país após três meses nos Emirados Árabes Unidos. Coligação insta junta militar “a abrir, sem demora, julgamento dos crimes de sangue” de Condé.  
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