Haas justifica 2022 decepcionante: "Quando está 2 anos atrás, precisa apenas se acostumar" – Notícia de Fórmula 1 – Grande Prêmio

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A Haas, notadamente, sacrificou os anos de 2020 e 2021 em prol do novo regulamento técnico da Fórmula 1 — que, em 2022, trouxe à categoria o retorno do efeito-solo, novos conceitos aerodinâmicos, pneus maiores e o limite orçamentário, para citar alguns exemplos.
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De fato, a equipe americana conseguiu subir alguns degraus — saindo do último lugar de 2021 para a oitava colocação no campeonato deste ano. No início do ano, a Haas surpreendeu ao marcar pontos em três das quatro primeiras etapas do calendário — todos com Kevin Magnussen. De Miami em diante, no entanto, a equipe entrou numa montanha-russa de desempenho — voltando à zona de pontuação apenas na Inglaterra, dessa vez também com Mick Schumacher.
Na segunda metade da temporada, Magnussen pontuou somente em Austin e na corrida sprint em Interlagos. Schumacher, por sua vez, passou zerado. Ao total, 37 pontos para a equipe de Guenther Steiner, que fez sua avaliação do ano do time.
“Foi um ano de altos e baixos. Não de apenas ‘baixos’, porque voltamos a ter performance logo antes das férias de meio de ano, e depois disso, tivemos boas corridas. Vamos colocar assim: em comparação a 2021, fizemos uma boa melhoria. Mas tiramos tudo do (potencial) que estava disponível este ano? De jeito nenhum”, relatou o chefe de equipe.
“Quando você está dois anos atrás, precisa apenas se acostumar a estar novamente nessa posição. É um negócio estranho. Você planeja tudo e tenta não cometer erros, mas algumas vezes, leva tempo até que tudo fique natural. Nós começamos muito bem e depois, por algum motivo ou outro, perdemos um pouco do embalo. Você pode dizer que não havia uma coisa que estava errada”, seguiu Steiner.
Guenther também falou sobre o exagero da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) na utilização da bandeira preta e laranja, que obriga um carro supostamente em condições inseguras de retornar aos boxes para reparos.
A principal prejudicada foi justamente a Haas, que recebeu o aviso três vezes (Canadá, Hungria e Singapura) com Magnussen, por conta de danos mínimos na asa dianteira.
“Como você reage a isso? E depois de 15 corridas, decidiram não usar mais (a bandeira). Então são coisas como essa… algumas outras vezes, não fizemos a coisa certa com a estratégia. Outras, também erramos com as configurações, com os quiques. O trabalho que executamos no Brasil, entretanto, foi perfeito. O que poderia ser feito de diferente? Nada. Deveria ser assim o tempo inteiro, mas isso não é tangível. Acontece conosco em apenas um momento”, finalizou Steiner.

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