Hülkenberg revela distância de Schumacher após substituição na Haas: “Não nos falamos” – Grande Prêmio

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Nico Hülkenberg preferiu não conversar com Mick Schumacher após substituir o compatriota na Haas. De volta ao grid da Fórmula 1 após três anos, Nico admitiu que os dois nunca tiveram uma relação próxima, como é o caso de Mick com Sebastian Vettel, e acredita que o fato de serem de gerações diferentes também tenha impedido um relacionamento real.
“Não nos falamos desde então. Nunca trocamos ideias antes disso”, disse Hülkenberg em entrevista ao portal RTL. “Claro que você conversa no desfile dos pilotos porque fala a mesma língua. Mick também é de uma geração diferente. Nunca tivemos um relacionamento real, algo como ele tem com Sebastian. A história está escrita agora. Se não fosse eu, poderia ter sido outra pessoa”, explicou o alemão.
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Hülkenberg será companheiro de Kevin Magnussen na equipe americana em 2023. O ex-piloto reserva da Aston Martin comentou a saída de Schumacher e ressaltou que na Fórmula 1 o desempenho é crucial: “F1 é sobre performance. Se você convence e executa, você tem um emprego, você é valorizado. Se não entregar desempenho, acaba muito rápido”, afirmou.
Com a saída de Mick e a aposentadoria de Vettel, Hülkenberg será o único representante da Alemanha no grid. Esta será a primeira temporada desde 1993 em que o país terá apenas um piloto na principal categoria do automobilismo mundial. Mas, para Nico, a nacionalidade não tem diferença alguma: todos os pilotos são rivais na pista independentemente de onde nasceram.
“[Não importa] quantos pilotos do seu país estão no início. Se você ficar no grid, você abaixa a viseira e então todo mundo é adversário”, destacou o ex-piloto da Renault.
O veterano de 35 anos chegou a participar de cinco corridas da Fórmula 1 nos últimos três anos, mas a falta de ritmo é evidente. Nico admitiu que o teste de pós-temporada em Abu Dhabi serviu para lhe relembrar do quão pesadas são as forças envolvidas na pilotagem de um carro de F1, mas acredita que sua preparação para 2023 está caminhando como o esperado.
“A preparação está indo bem. É bom voltar. O volume e a intensidade nos treinos voltaram a aumentar, os últimos anos foram mais relaxados. É bom levantar de manhã, sentir o corpo. É um grande choque. Se você não pilota um F1 por meses, tem esse fardo. Essas forças G, que têm um impacto grande no corpo enquanto você guia, são muito especiais. Você pode treinar como um campeão mundial, mas, na primeira vez em um carro como este, todo mundo sofre”, concluiu o alemão.
A temporada de 2023 da Fórmula 1 se inicia no dia 5 de março, com o GP do Bahrein

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