Ibovespa Futuro cai com investidores monitorando política doméstica e decisões de juros no exterior – InfoMoney
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No calendário econômico desta quinta-feira, destaque para as decisões de política monetária do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra
O Ibovespa Futuro opera em baixa nos primeiros negócios desta quinta-feira (15), com as atenções voltadas para o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do Banco Central e rumos da política monetária na Europa, enquanto a PEC da transição e mudanças na Lei das Estatais seguem no radar dos investidores.
O BC elevou sua projeção de crescimento do PIB em 2022 de 2,7% para 2,9% e manteve a estimativa de 1% para 2023, de acordo com o Relatório de Inflação divulgado hoje.
Ainda no radar político, a votação do orçamento secreto será retomada após Rosa Weber votar contra na véspera e pode impactar as negociações em volta da PEC da Transição. O voto contra pode afetar o timing de tramitação da PEC da Transição na Câmara e coloca riscos para o governo eleito manter o texto.
Já o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que já tem em mente possíveis indicações para o comando das secretarias da Receita Federal e do Tesouro, que devem ser anunciadas até a próxima sexta-feira (16).
Confira o movimento do mercado ao vivo nesta quinta
Às 9h17 (horário de Brasília), o contrato do Ibovespa para fevereiro tinha baixa de 0,66%, aos 104.950 pontos.
Em Wall Street, os índices futuros operam em baixa, dando continuidade ao recuo da véspera, após o Fed elevar sua taxas de juros para o nível mais alto em 15 anos e sinalizar que manterá taxas mais altas ao longo de 2023.
O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse que os sinais recentes de que a inflação poderia ter atingido o pico não foram suficientes para o banco central aliviar os aumentos das taxas de juros.
Nesta manhã, Dow Jones Futuro recuava 0,72%, S&P Futuro caía 0,95% e Nasdaq Futuro tinha queda de 1,24%.
No câmbio, o dólar comercial operava com alta de 0,24%, cotado a R$ 5,313 na compra e R$ 5,314 na venda. Já o dólar futuro para janeiro tinha alta de 0,56%, a R$ 5,339.
No mercado de juros, os contratos futuros sobem em bloco, ainda refletindo as declarações do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad e a decisão de política monetária do Fed. O DIF23 (janeiro para 2023) opera estável, a 13,66%; DIF25, +0,10 pp, a 13,74%; DIF27, +0,08 pp, a 13,54%; e DIF29, +0,09 pp, a 13,50%.
O DXY que mede a performance do dólar diante de uma cesta de moedas opera em baixa, após o Fed projar pelo menos 75 pontos-base adicionais de aumento nos custos de empréstimos até o final de 2023, bem como um aumento no desemprego e uma quase estagnação do crescimento econômico.
Os mercados europeus operam no vermelho, após a última atualização de política monetária do Federal Reserve e em um dia marcado por novas decisões de política monetária. O Banco da Inglaterra (BoE) decidiu elevar sua taxa bancária em 50 pontos-base, para 3,50%. A decisão não foi unânime: dois membros do colegiado votaram por manter a taxa em 3,00% e um votou por uma alta mais elevada, de 0,75%. Mais tarde, haverá decisão do BCE.
O Banco Nacional da Suíça, por sua vez, aumentou sua taxa de juros nesta quinta-feira pela terceira vez neste ano, elevando-a para 1%.
A instituição monetária disse que está tentando combater o aumento da pressão inflacionária e uma maior propagação da inflação com a medida.
Os mercados asiáticos fecharam com baixa generalizada, depois que o Fed aumentou juros e sinalizou mais aumentos nas próximas reuniões de politica monetária.
Na agenda de indicadores, a produção industrial da China em novembro cresceu 2,2%, após registrar um crescimento de 5% em outubro. O resultado é menor do que as expectativas de crescimento de 3,6% em uma pesquisa da Reuters.
As vendas no varejo caíram 5,9% em base anualizada, acima das expectativas de queda de 3,7% do consenso Reuters e queda de 0,5% no mês anterior.
As cotações do minério de ferro na China operam com alta, em meio à relaxamento das restrições ao Covid.
Os preços do petróleo operam perto da estabilidade, entre o otimismo sobre as perspectivas de demanda da China contrabalanceando a possibilidade de novos aumentos nas taxas de juros dos bancos centrais globais.
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