Infectologista alerta para a gravidade da pneumonia ‘silenciosa’
Algumas vezes, a pneumonia “silenciosa” pode ser confundida com uma gripe comum ou com outras infecções respiratórias. No entanto, a enfermidade, mesmo de forma sutil, pode esconder um quadro grave de inflamação dos pulmões, levando à hipóxia, ou seja, ao comprometimento do fornecimento de oxigênio para as células do corpo, elevando o risco de internação e morte. Por isso, é imprescindível ficar atento aos mínimos sintomas, já que a patologia pode não apresentar os sinais comuns da forma típica da doença, como tosse com secreção, dor no peito e febre alta. Uma forma de prevenção é se vacinar contra alguns micro-organismos que causam a doença.
“É extremamente importante ficar atento aos pequenos sinais, como respiração ofegante, indisposição, baixa saturação de oxigênio e cansaço crônico, porque eles podem indicar um quadro de pneumonia ‘silenciosa’. Diante disso, é crucial buscar o médico o mais rápido possível para o diagnóstico correto e início do tratamento mais adequado, principalmente se a pessoa for uma criança, um idoso ou imunossuprimidos, como câncer e AIDS. Esses grupos são mais suscetíveis a complicações da doença”, alerta o infectologista e consultor técnico do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos.
O médico salienta que o diagnóstico rápido é fundamental. Ele pode ser feito por meio do histórico médico e de exames físico, de imagem e laboratoriais. “Apesar de desafiador, o diagnóstico é possível com base nessas informações e na análise de possíveis exposições a bactérias, vírus ou fungos que causam a doença, permitindo que o paciente se recupere sem maiores gravidades, desde que o atendimento médico tenha sido iniciado precocemente”, informa.
Com possibilidade de gerar quadros infecciosos graves nos pulmões, alguns agentes infecciosos que causam a pneumonia, inclusive a “silenciosa”, podem ser prevenidos por meio da vacinação disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), que tem imunizantes contra a Influenza e a Covid, por exemplo.
A rede privada também oferece imunizantes contra a Influenza. O Sabin Diagnóstico e Saúde, por exemplo, possui a vacina atualizada contra os quatro vírus de maior circulação no país, além de imunizantes contra a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). A empresa dispõe ainda de duas opções de vacinas quadrivalentes: o combo Pneumo 13 e Influenza, indicado para pessoas a partir de 6 meses e que ajuda a prevenir pneumonia, meningite e otite provocadas por 13 sorotipos de pneumococos, e a Efluelda, que contém quatro vezes mais antígenos do que a quadrivalente padrão e é indicada para maiores de 60 anos.
“Manter a vacinação em dia é necessário, porque ajuda prevenir ou minimizar o quadro clínico de pneumonia e suas complicações. Por isso, recomendo que as pessoas procurem as unidades de saúde para se imunizarem com as vacinas disponíveis, como a da gripe, que ainda tem uma baixa procura, porque elas são seguras e eficientes”, afirma o infectologista, acrescentando que, para evitar também o contágio, os indivíduos devem manter a higiene das mãos, não usar cigarros e/ou dispositivos eletrônicos para fumar, distanciar-se de pessoas com a doença e manter um estilo de vida saudável.