Interventor federal no DF se encontra com Rosa Weber no STF – Poder360

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Visita de cortesia serviu para Ricardo Cappelli se apresentar à presidente da Corte
O interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, fez uma visita de cortesia à presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Rosa Weber.
O encontro se deu no final da tarde desta 3ª feira (17.jan.2023), no gabinete da magistrada. Participaram, também, o delegado de Polícia Federal Rogério Galloro e o secretário de Segurança Institucional do Poder Judiciário, Marcelo Schettini. O interventor não falou com a imprensa depois da reunião.
Cappelli se apresentou formalmente à presidente do Supremo. Também se colocou à disposição da Corte para assuntos relacionados à segurança. No Twitter, o interventor disse que foi apresentar à ministra “os primeiros resultados da intervenção federal e reforçar os laços de cooperação com a área de segurança da Corte“.

Enquanto interventor, Cappelli é o responsável pela Polícia Militar. A corporação faz a segurança ostensiva da capital federal, inclusive da região da Praça dos Três Poderes, onde fica STF, Congresso e Palácio do Planalto.
Na 2ª feira (16.jan), o interventor se encontrou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP). Visitaram o 6º Batalhão de Polícia Militar, que fica na Esplanada dos Ministérios e é responsável pelas ações de segurança na Praça dos Três Poderes.
Na ocasião, Cappelli disse que as autoridades investigam a presença de “profissionais com conhecimento de táticas de combate” participando junto de extremistas dos atos de vandalismo em Brasília no 8 de Janeiro.
Segundo o interventor, há indícios de que as pessoas que invadiram a Câmara e o Palácio do Planalto “tinham conhecimento dos locais e conheciam a planta [dos prédios]”. 
Por volta das 15h de domingo (8.jan.2023), extremistas de direita invadiram o Congresso Nacional depois de romper barreiras de proteção colocadas pelas forças de segurança do Distrito Federal e da Força Nacional. Lá, invadiram o Salão Verde da Câmara dos Deputados, área que dá acesso ao plenário da Casa. Equipamentos de votação no plenário foram vandalizados. Os extremistas também usaram o tapete do Senado de “escorregador”.
Em seguida, os radicais se dirigiram ao Palácio do Planalto e depredaram diversas salas na sede do Poder Executivo. Por fim, invadiram o STF (Supremo Tribunal Federal). Quebraram vidros da fachada e chegaram até o plenário da Corte, onde arrancaram cadeiras do chão e o Brasão da República –que era fixado à parede do plenário da Corte. Os radicais também picharam a estátua “A Justiça”, feita por Alfredo Ceschiatti em 1961, e a porta do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
Os atos foram realizados por pessoas em sua maioria vestidas com camisetas da seleção brasileira de futebol, roupas nas cores da bandeira do Brasil e, às vezes, com a própria bandeira nas costas. Diziam-se patriotas e defendiam uma intervenção militar (na prática, um golpe de Estado) para derrubar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A organização do movimento havia sido monitorada previamente pelo governo federal, que determinara o uso da Força Nacional na região. Pela manhã de domingo (8.jan), 3 ônibus de agentes de segurança estavam mobilizados na Esplanada. Mas não foram suficientes para conter a invasão dos radicais na sede do Legislativo.
Durante o final de semana, dezenas de ônibus e centenas de carros e pessoas chegaram à capital federal para a manifestação. Inicialmente, o grupo se concentrou na sede do Quartel-General do Exército, a 7,9 km da Praça dos Três Poderes.
Depois, os radicais desceram o Eixo Monumental até a Esplanada dos Ministérios a pé, escoltados pela Polícia Militar do Distrito Federal.
O acesso das avenidas foi bloqueado para veículos. Mas não houve impedimento para quem passasse caminhando.
Durante o domingo (8.jan), policiais realizaram revistas em pedestres que queriam ir para a Esplanada. Cada ponto de acesso tinha uma dupla de policiais militares para fazer as revistas de bolsas e mochilas. O foco era identificar objetos cortantes, como vidros e facas.
Desde o resultado das eleições, extremistas de direita acamparam em frente a quartéis em diferentes Estados brasileiros. Eles também realizaram protestos em rodovias federais e, depois da diplomação de Lula, promoveram atos violentos no centro de Brasília. Além disso, a polícia achou materiais explosivos em 2 locais da capital federal.
SÁBADO PRÉ-INVASÃO (7.jan)
DOMINGO (8.jan)



2ª FEIRA (9.jan)
3ª FEIRA (10.jan)
4ª FEIRA (11.jan)
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6ª FEIRA (13.jan)
SÁBADO (14.jan)
DOMINGO (15.jan)
2ª FEIRA (16.jan)
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