Jovens no Mercado de Trabalho: Recompensas imediatas e os desafios de uma nova Geração

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Em 2024, uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou um dado alarmante: o Brasil registrou quase 8,5 milhões de demissões voluntárias, com 30% desse total composto por profissionais em início de carreira. Este fenômeno reflete mudanças profundas no comportamento da Geração Z no mercado de trabalho, onde a busca por resultados rápidos e recompensas imediatas tem se tornado cada vez mais evidente.

A Geração Z e o Mercado de Trabalho: Uma Nova DinâmicaOs profissionais dessa faixa etária, com idades entre 18 e 24 anos, demonstram um comportamento distinto em comparação com as gerações anteriores. Em média, permanecem apenas nove meses em uma empresa, uma duração bem inferior aos dois anos que marcaram a permanência dos trabalhadores mais experientes. Esse dado aponta para uma crescente rotatividade no mercado e uma maior ansiedade por conquistas rápidas.

Como especialista em Gente e Carreira, observo com atenção esse fenômeno crescente. Muitos recém-chegados ao mercado têm expectativas altas, buscando salários mais elevados, mas, frequentemente, sem a maturidade emocional ou as competências técnicas necessárias para alcançar tais posições. Essa busca por uma ascensão acelerada levanta a questão: de onde vem essa nova perspectiva dos profissionais mais jovens em relação ao trabalho?

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