Lava-Jato no Rio: como estão os acusados que foram soltos antes de Sérgio Cabral – Extra

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Após seis anos de prisão, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral conseguiu reverter a cautelar que o mantinha em regime fechado e ficará em prisão domiciliar. Durante este período, Cabral viu muitas idas e vindas de colegas da carreira política que também acabaram presos em decorrência da Operação Lava Jato e de outros desdobramentos, mas deixaram a cadeia antes dele.

Hudson Braga, ex-secretário de Obras da equipe de Cabral, se tornou um dos principais nomes envolvidos nos esquemas operados pelo ex-governador. Braga foi preso em 2016 durante as investigações da Operação Calicute, da Polícia Federal (PF), por determinação do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal no Rio, mas foi beneficiado por um habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes e foi solto em 2018.

Braga foi o criador da chamada “taxa de oxigênio”, que consistia em cobrança de propina equivalente a 1% dos valores recebidos pelas empreiteiras em contratos com o governo estadual. Enquanto isso, Cabral recebia das empreiteiras entre R$ 200 mil e R$ 500 mil mensais, pelos 5% de propina cobrados nos contratos de obras. Ao conceder o habeas corpus, em maio de 2018, Gilmar Mendes entendeu que a prisão preventiva de Hudson não se justificava mais após a sentença que o condenou a 27 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A prisão acabou substituída por medidas cautelares alternativas.
Apontado como o principal operador de Cabral, Carlos Miranda foi preso em 2016, mas deixou o presídio de Benfica dois anos depois e seguiu para prisão domiciliar após ter uma delação premiada homologada. Ele também foi preso na Operação Calculite e detalhou para os investigadores pagamentos feitos a políticos e pessoas envolvidas nos esquemas de corrupção. Segundo o Ministério Público Federal, a empreiteira Andrade Gutierrez pagava propina ao ex-governador do Rio com intermediação de Miranda no contrato de terraplanagem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), integrado pela empresa e a Petrobras.
O acordo de delação previa que Miranda ficasse dois anos preso em regime domiciliar fechado, um ano e meio em regime domiciliar semiaberto e mais um ano e meio em regime domiciliar aberto, além de usar tornozeleira eletrônica. Outro nome inconfundível que protagonizou os escândalos de corrupção com Cabral foi o ex-governador do Rio Luiz Fernando Pezão, que o sucedeu no Palácio Guanabara. Ele foi acusado de operar um esquema de corrupção que movimentou cerca de R$ 40 milhões entre 2007 e 2015.
Pezão foi preso em novembro de 2018, na sede do governo do estado, quando faltava cerca de um mês para concluir o mandato. Pouco mais de um ano depois, em dezembro de 2019, o ex-governador deixou a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que entendeu que não havia mais razão para a manutenção da prisão preventiva pois não havia riscos para o processo.
Após a saída da prisão, Pezão passou a cumprir a prisão domiciliar em Piraí, no Sul do Rio, e se ausentou, por um período, do xadrez político carioca. Antes das eleições deste ano, o ex-governador jantou com Cláudio Castro para discutir o cenário eleitoral, mas após a vitória de Castro, Pezão descartou integrar o governo, e afirmou em entrevistas estar prestando consultoria para o setor de crédito de carbono.
O ex-secretário de Saúde do Rio na gestão de Sérgio Cabral, Sérgio Côrtes, também foi condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, com uma pena de 16 anos em regime fechado. O médico foi preso em abril de 2017 durante a Operação Fatura Exposta, mas foi solto em fevereiro do ano seguinte após decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Cortês foi investigado pelo desvio de R$ 300 milhões na secretaria Estadual de Saúde e no Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into). O ex-secretário voltou a ser preso em agosto de 2018 na Operação SOS, desdobramento da Lava-Jato no Rio que revelou um esquema que teria desviado R$ 74 milhões dos cofres públicos através da contratação da Organização Social Pró-Saúde para administrar hospitais estaduais.
Em abril de 2019, porém, Sérgio Côrtes foi solto novamente após o STJ conceder um habeas corpus em decisão unânime, sob o argumento de que não haveria necessidade de se manter preso um investigado com base em fatos antigos. Já em junho deste ano, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) afirmou que iria recorrer da decisão judicial que devolveu a carteira de médico ao ex-secretário de saúde, que tinha sido cassada em 2018.
POr causa do Orçamento Secreto, nosso país foi parar nos quintos do inferno em matéria de CORRUPÇÃO, e pior, o mundo nos isolou, empresas nacionais faliram, boiadas governistas passaram em massa,…
Lava Jato perdeu moral aliás, nunca teve, faliu o país, produziu meliantes como Sergio Moro, criou Orçamento Secreto, roubaram investimentos da saúde, educação e segurança, acreditaram no pendrive do…
SOLTA TODO MUDO, O PAÍS JÁ VIROU BAGUNÇA GENERALIZADA”

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