Leclerc vê erros em 2022 como aprendizado – Notícia de Fórmula 1 – Grande Prêmio

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Ainda que a F1-75 tenha sido um carro capaz de batalhar pelo título da Fórmula 1 2022, Charles Leclerc não conseguiu ameaçar verdadeiramente Max Verstappen. A temporada foi cheia de ‘lambanças’: algumas da Ferrari, outras do próprio piloto. No entanto, ele acredita que as experiências difíceis — ainda que tenha conquista o vice-campeonato — o fazem ser um piloto “mais completo” hoje.
“Acredito que lutar por vitórias e lutar por pódios também me ajudou pessoalmente. Eu me sinto mais completo e a cada ano você aprende com as experiências anteriores. Acho que isso sempre foi um ponto forte meu”, disse ele, em entrevista ao site The Race.
“Sempre fui muito honesto comigo mesmo e tentei aprender com meus erros e tentar fortalecer minhas fraquezas. Acho que, nos primeiros anos, sempre foi muito claro onde eu estava. Para o próximo ano, tratava-se de trabalhar nos detalhes e apenas tentar melhorar um pouco em todas as áreas. Isso faz a diferença no final. Mas me sinto um piloto muito mais completo do que antes”, acrescentou.
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A temporada dos italianos foi marcada por diversos erros, especialmente nos domingos de corrida. Nos GPs de Mônaco, da Inglaterra e da Hungria, por exemplo, os italianos cometeram erros de estratégia com Leclerc e minaram as boas chances de vitória do #16
O monegasco também viu o motor ‘abrir o bico’ enquanto liderava nos GPs da Espanha e do Azerbaijão. Tantos problemas, somados à falta de ritmo de corrida para fazer frente aos carros da Red Bull, fizeram a Ferrari perder o fôlego ao longo do ano a ponto de ver o segundo lugar no Mundial de Construtores ser ameaçado pela Mercedes.
Contudo, Leclerc também fez um balanço positivo, já que viu a escuderia de Maranello numa posição muito melhor se comparada aos dois últimos anos.
“Você sempre tem pressão sempre que é um piloto da Ferrari. Você provavelmente sente ainda mais pressão quando está lutando pelo sétimo ou oitavo lugar com uma Ferrari, porque sabe que o lugar da equipe não é esse”, afirmou.
“Definitivamente foi bom, pelo menos para mim, pessoalmente. Foi um alívio lutar pelas primeiras posições depois de dois anos muito difíceis. Especialmente porque fiz meu primeiro ano na Ferrari [em 2018] e tudo foi muito forte. Eu estava lutando por pódios e às vezes por vitórias. Mas então dar esse passo para trás, em 2020 e 2021, não foi fácil. Então, estou muito feliz por estar de volta”, encerrou o piloto.

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