Lira e Ciro na lista de Bolsonaro – O Bastidor – O Bastidor

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A aliados mais próximos, Jair Bolsonaro afirmou que não poderia aceitar passivamente o resultado das eleições porque seus “inimigos”, como os definiu, o querem preso junto com seus filhos.
Bolsonaro está certo de que, tão logo deixe a Presidência da República, o ministro Alexandre de Moraes, expressamente citado por ele, em conluio com o PT, tentaria prendê-lo.
Bolsonaro disse que não poderá contar nem com seus aliados, como Ciro Nogueira, seu ministro-chefe da Casa Civil, e Arthur Lira, presidente da Câmara. Reclamou que os dois correram para “se oferecer” para Lula.
Bolsonaro não gostou que Ciro Nogueira, em conversa com Gleisi Hoffmann, prometeu ajudar o governo de transição na elaboração do orçamento do ano que vem.
Sobre Arthur Lira, Jair Bolsonaro acha que o presidente da Câmara deveria ter esperado seu posicionamento para só depois reconhecer Lula eleito.
Este aliado acredita que o presidente, ainda que reconheça o resultado das urnas, não deixará de incitar seus apoiadores contra “o sistema”.
Jair Bolsonaro não esperava perder a eleição. É verdade. Mas não acredite em mais do que isso. Desde o anúncio do resultado, Bolsonaro age como candidato à Presidência em 2026. Todas as suas atitudes são calculadas para isso.
O presidente Jair Bolsonaro fez um curto discurso que vale tanto pelas lacunas quanto pelas palavras. No texto, ele aprovou as manifestações nas ruas. Na parte do silêncio ficou a derrota para Lula.
Augusto Aras não pode mais jogar parado. Os inúmeros bloqueios em estradas pelo Brasil estão fazendo com que o Ministérios Público Federal se volte contra seu procurador-geral da República.
Agora que ideia da reunião pedida por Jair Bolsonaro com ministros do Supremo Tribunal Federal não vingou, sobram culpas e tentativas de se desvencilhar do fracasso.
Não há risco de desabastecimento de combustível, segundo garantiu uma fonte do alto escalão da Petrobras ao Bastidor. O interlocutor explicou que há reservas para sete dias contínuos de interrupção nas refinarias, o que não é o caso.
Celso de Mello diz que quem incita ou pratica o desrespeito aos fundamentos democráticos deve ser qualificado como marginal e não apenas como simples infrator ou delinquente.

A reunião pedida por Jair Bolsonaro com uma pequena comitiva do Supremo Tribunal Federal, que estava marcada para a tarde desta terça-feira (1º), serviria para trazer o presidente à realidade. Basicamente, os ministros da corte diriam: presidente, o senhor perdeu. Aceite a derrota.
Vídeo nas redes sociais mostra torcedores do Atlético-MG liberando um bloqueio bolsonarista na BR-381 para chegar a tempo de assistir o jogo contra o São Paulo, no Morumbi, às 21h30. “Ninguém impede nós de ver o Galo”.
Jair Bolsonaro é orientado na manhã desta terça-feira, 1º, a pedir explicitamente em seu pronunciamento para que seus apoiadores deixem as estradas federais.
Jair Bolsonaro deve admitir derrota eleitoral, mas, segundo seus aliados políticos, o presidente irá apontar questionamentos que, de acordo com ele, contribuiu para a sua derrota.
Depois de Alexandre de Moraes mandar PRF trabalhar, para debelar balbúrdias, chegou a vez das polícias militares. Em decisão na manhã desta terça-feira (1º), o ministro do STF ordenou que as forças de segurança estaduais também desobstruam vias públicas.
O presidente Jair Bolsonaro recebe aliados na manhã desta terça-feira, 1º, no Palácio da Alvorada, para ajudá-lo a elaborar sua manifestação pós-eleições.
Valdemar Costa Neto esteve no Palácio da Alvorada nesta segunda-feira, 31, e, segundo disse a interlocutores, encontrou “terra arrasada”. A avaliação do dono do PL é que Jair Bolsonaro não se preparou para uma derrota.
A Agência Brasileira de Inteligência obteve informações reputadas como confiáveis de que civis e militares no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, em São Paulo e no Rio de Janeiro estão engajados em atos preparatórios de violência política.
Em sessão virtual convocada às pressas pela presidente do Supremo, Rosa Weber, os ministros do tribunal ratificaram, no início da madrugada, a decisão de Alexandre de Moraes de determinar a liberação imediata das rodovias do país, como antecipara o Bastidor.

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