Lopes recorda "injustiça" contra o Athletico em 2005: "São Paulo ganhou nos bastidores" – Um Dois Esportes
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O retorno do Athletico à final da Libertadores depois de 17 anos traz à tona a pergunta sem resposta que persegue e intriga a torcida do Furacão: seria diferente na Arena da Baixada?
Para o técnico Antônio Lopes, a conclusão é cristalina. “Se jogássemos no nosso campo, teríamos vencido a partida com tranquilidade. E aí o segundo jogo seria diferente”, crava o Delegado, em entrevista ao UmDois Esportes.
Em 2005, o Furacão mandou a primeira partida da decisão diante do São Paulo em Porto Alegre, no Estádio Beira-Rio, não na Arena da Baixada. A Conmebol mudou o local do duelo alegando que a casa atleticana não tinha os 40 mil lugares exigidos no regulamento da competição.
A diretoria rubro-negra, no entanto, havia instalado arquibancadas tubulares, expandindo a capacidade do campo para 41.327 torcedores. Força-tarefa infrutífera diante da força são-paulina junto aos dirigentes da confederação, que confirmou mesmo o jogo para o estádio do Internacional.
“Acho que o Athletico foi prejudicado, né? O São Paulo ganhou nos bastidores em cima da gente, trabalhou bastante para tirar o jogo de Curitiba”, aponta Lopes, que assumiu efetivamente nas quartas de final, contra o forte Santos.
“Não pudemos jogar na Baixada, no nosso campo, e estava tudo legal. O presidente Petraglia arrumou tudo direitinho, colocou as arquibancadas com os lugares que eles tinham estipulado, mas o São Paulo conseguiu levar o jogo para fora do nosso estádio. Empatamos por 1 a 1 no Rio Grande do Sul, resultado não muito bom. Acho que foi injusto aquilo. Tanto que depois [pelo Brasileiro] vencemos eles em casa [por 4 a 2]”.
Aos 81 anos de idade, Lopes está na torcida para que o Furacão consiga “corrigir a história” em 2022, contra o Flamengo. A taça entra em disputa neste sábado (29), às 17h, no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil, no Equador. Curiosamente o mesmo palco onde o Delegado venceu seu título de Libertadores pelo Vasco, em 1998.
“Acho que o Athletico tem condições de ganhar o jogo, está com um bom treinador, experiente, meu amigo Felipe, acostumado a disputar finais como essa. É jogo difícil, parada dura, mas vamos torcer. Desejo sorte ao Athletico e a ele também”, disse.
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