Lula chega a Brasília na terça; Planalto diz que CCBB está pronto – Metrópoles

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07/11/2022 8:40, atualizado 07/11/2022 12:38
O secretário especial de Administração da Secretaria-Geral, Clovis Curado, informou, na manhã desta segunda-feira (7/11), que o segundo andar do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) está pronto para ser utilizado pela equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A expectativa é que a equipe de transição inicie os trabalhos no CCBB a partir desta terça-feira (8/11), com a presença de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB).
Nesta segunda, o presidente eleito estará em São Paulo, onde se reunirá, às 10h, para tratar de ajustes no Orçamento de 2023.
O CCBB costuma ser utilizado nas transições de governo desde a passagem de cargo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para o próprio Lula, em 2002.
De acordo com Curado, a estrutura oferecida para a equipe de transição, até o momento, é a seguinte:
“É o que tem por enquanto, e vai ter mais. A gente está dando o apoio na orientação. Hoje, eles têm plena condição de trabalhar aqui no escritório”, informou o secretário, ao chegar à sede do governo de transição, por volta das 8h desta segunda.
Segundo Curado, uma sala para coletivas de imprensa deve ser instalada nos próximos dias. Na última sexta-feira (4/11), funcionários trabalhavam na adaptação da estrutura para receber os trabalhos do governo de transição.
CCBB, onde acontecerá a transiçãoHugo Barreto/Metrópoles
Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante coordenarão transiçãoRafaela Felicciano/Metrópoles
Cúpula de transição pode ter pelo menos 50 pessoasHugo Barreto/Metrópoles
Local passou por reformas para receber equipe de transiçãoHugo Barreto/Metrópoles
Transição vai até 31 de dezembroHugo Barreto/Metrópoles
CCBB costuma receber exposições e eventos culturaisHugo Barreto/Metrópoles
Equipe que cuidará da transição de governo é conduzida pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB)Hugo Barreto/Metrópoles
Transição de governo após eleições acontece desde 2002Hugo Barreto/Metrópoles
O governo de transição tem início oficialmente nesta segunda-feira (7/11), a 55 dias da posse do novo presidente. Mesmo a quase dois meses do retorno de Lula ao Palácio do Planalto, o futuro governo já tem vários desafios pela frente. Um dos aspectos centrais a ocupar boa parte do trabalho é o Orçamento de 2023.
Por isso, o grupo de transição se articula para negociar com a atual composição do Congresso Nacional a possibilidade de conseguir recursos para garantir o cumprimento de alguns compromissos de campanha de Lula.
A manutenção do auxílio (que deve voltar a se chamar Bolsa Família) em R$ 600 com complemento de R$ 150 para famílias nas quais há crianças de até 6 anos de idade e o aumento real do salário mínimo estão no pacote.
Entretanto, o teto orçamentário é o maior obstáculo. Uma ideia que ganha cada vez mais força é aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que possibilite gastar acima. A PEC da Transição já tem sido conversada nos bastidores.
O impacto da criação de um auxílio de R$ 600 pode chegar a R$ 70 bilhões, o que ultrapassaria o teto de gastos. Logo, a equipe técnica do futuro governo busca alternativas legislativas para driblar o impasse orçamentário.
Por outro lado, há a possibilidade da edição de uma medida provisória de abertura de crédito, mas já no início de 2023.
Com atividades culturais e exposições de arte, o CCBB deverá permanecer aberto a visitantes, mas apenas pessoas credenciadas poderão acessar a área onde ficará a equipe de transição.
A exemplo do que ocorreu em 2018, devem ser instaladas grades da Presidência ao redor da entrada de um prédio que dá acesso ao local, a fim de restringir a passagem de carros e pedestres.
O gabinete de transição terá segurança reforçada pela Polícia Federal (PF) e agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
O CCBB costuma ser o local utilizado nas transições de governo desde a passagem de cargo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para o próprio Lula, em 2002.
Na última sexta-feira, funcionários trabalhavam na adaptação da estrutura para receber o governo de transição.
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