Lula chega como favorito e falta de propostas mexe com humor do mercado – politica.estadao.com.br

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Mariana Carneiro, Julia Lindner e Gustavo Côrtes
02 de outubro de 2022 | 05h01
Com a chegada de Lula (PT) à condição de favorito na eleição deste domingo (2), investidores e analistas do mercado financeiro anteveem incertezas no campo econômico nos próximos meses em razão do pouco detalhamento das propostas do petista na área fiscal. A especulação sobre quem ocupará o Ministério da Economia, que mexeu com os mercados locais quinta e sexta, faz parte desse contexto – como não se sabe o que será feito, tira-se a régua por quem o fará. Entre petistas, porém, não há a sinais de que virão mais informações neste campo. Os aliados de Lula dizem estar ocupados com a eleição. E, ainda que venha a vitória, se o candidato chegou até aqui sem dar detalhes, não teria pressa em mostrar a que veio nos dias a seguir.
 
ALONGA. A aposta entre os operadores do mercado é que, se vier a vitória no 1º turno, os preços dos ativos passarão por uma correção (para pior) nesta semana. Nada comparável à volatilidade de 2002, mas uma frustração à expectativa de que um eventual 2º turno pudesse forçar o favorito a assumir compromissos mais claros com o acerto das contas públicas.
LENTE. Economistas do PT, no entanto, preveem cenário inverso. O risco para a economia é maior em eventual 2º turno, dizem, já que Jair Bolsonaro (PL) poderia acelerar gastos na tentativa de virar o placar até o dia 30.
O presidenciável Lula (PT). Foto: Amanda Perobelli/Reuters
TEMPO. Para Maílson da Nóbrega, os preços dos ativos hoje refletem a esperança de que Lula, caso eleito, repetirá o receituário de seu primeiro mandato de ajuste fiscal. No presente, porém, Maílson diz que não há como evitar o aperto em gastos obrigatórios.
CLICK. Marina Silva (Rede-SP), candidata a deputada federal

Em última dia de campanha, fez caminhada ao lado de Lucia França, Lu Alckmin e Ana Estela Haddad em São Paulo no último sábado (1º).
PRONTO, FALEI! Ana Claudia Santano, Transparência Eleitoral Brasil
“É necessário que todos exerçam o direito de voto com tranquilidade. Toda violência é intolerável em uma democracia, e temos o dever de fazer destas eleições um processo pacífico.”
Sinais Particulares, por Kleber Sales. Luiz Inácio Lula da Silva, presidenciável do PT

 
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