Lula desliza na corrupção, faz aceno ao mercado financeiro e busca frente ampla – O Tempo

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A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi marcada por dois pontos que chamam a atenção. O primeiro foi a ferida aberta causada pelo seu passado político e o período em que passou na prisão devido ao possível envolvimento em um esquema de corrupção, o que lhe rendeu muitos ataques de todos os lados e de todos os concorrentes.
O outro fator de destaque foi a composição da chapa com o ex-governador de São Paulo e ex-adversário histórico Geraldo Alckmin (PSB), formando assim ampla aliança com nove partidos de esquerda e centro coligados com o PT, gerando ao petista força na disputa eleitoral no país.
As estratégias de campanha do petista, que teve como mote “Brasil da Esperança”, deslizaram diversas vezes por conta da pauta anticorrupção, que o “carimbou” desde a sua primeira condenação na operação Lava Jato, em 2017, até a anulação dos processos, em 2021, e a prescrição dos crimes pelos quais foi acusado. 
A campanha também precisou se posicionar e combater a escalada da violência política, que maculou o processo eleitoral não só pelas ameaças e pelas agressões, mas também pela morte de eleitores.
O primeiro ato oficial de campanha de Lula ocorreu em 16 de agosto, com visita a uma fábrica de automóveis em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, berço político que o projetou para a vida pública. Na ocasião, criticou a gestão federal no enfrentamento à pandemia de Covid-19, além de iniciar o que seriam marcas de sua campanha: o aceno aos evangélicos e ao combate à fome.
Durante este mês, reforçou nos discursos a importância da democracia e a harmonia entre os Três Poderes, tendo assinado a “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de direito”, uma iniciativa de ex-alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. 
O papel fixo de sua mulher, a socióloga Rosângela da Silva, conhecida como “Janja”, foi determinado na campanha como peça fundamental para angariar votos do eleitorado feminino. Também fez parte da estratégia petista tentar diluir a resistência na base evangélica a Lula e à esquerda que ele representa. No dia 9 de setembro, ele participou do primeiro encontro com pastores, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. 
Lula também se reuniu com empresários e ruralistas para conquistar apoio e reiterou intenções de investir na indústria e na agropecuária. O ex-presidente prometeu recriar os ministérios da Pesca e da Micro e Média Empresa.
Na reta final, a campanha defendeu o voto útil, mirando eleitores de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), além de indecisos. A estratégia rendeu críticas dos demais candidatos. O petista recebeu apoio de economistas e ex-ministros do PSDB e MDB.
Apesar de as pesquisas da última semana indicarem um leve viés de alta, o ex-presidente Lula ainda não deu um salto suficiente para deixar a campanha certa de uma vitória no primeiro turno. 

Ainda em julho, na pré-campanha, Lula recebeu apoio de Anitta, cantora pop com grande número de seguidores nas redes sociais. Outras celebridades, como Manu Gavassi, Pabllo Vittar, Ludmilla, Felipe Neto e Bianca Andrade manifestaram voto em Lula. Na última segunda-feira, durante “live vira-voto”, no Anhembi, artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque manifestaram apoio ao candidato petista, além de atores, humoristas e influenciadores. 
Perto do fim das convenções, em agosto, o deputado federal André Janones (Avante-MG), que vai disputar a reeleição, desistiu da candidatura à Presidência. Ele integra a equipe de comunicação de Lula.
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