Lula é o senhor do seu próprio tempo – Metrópoles

Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por Ricardo Noblat e equipe
10/11/2022 9:00, atualizado 10/11/2022 10:52
Os assim chamados formadores de opinião cobram pressa a Lula na indicação do novo ministro da Economia. Mas não cobram na indicação dos ministros da Saúde e da Educação, por exemplo.
Por que será? Por que acham que Lula escolherá bons titulares para os demais ministérios, mas não para a Economia? Ou por que consideram que o ministro da Economia é o que importa?
Os ministros da Economia do primeiro e do segundo governo de Lula fizeram o que ele mandou, ou o que ele concordou que fosse feito. Lula deixou o governo em 2010 com uma aprovação de 82%.
Não podia errar, como disse ao assumir a presidência em janeiro de 2003. Se errasse, nunca mais um simples trabalhador chegaria outra vez ao poder. Sabe que muito menos pode errar agora.
Ao convidar Alckmin para vice, Lula apontou para que lado irá. Ao nomeá-lo chefe da equipe de transição, reafirmou a escolha que fez. Não seria o caso dar-lhe tempo para formar sua equipe?
O Brasil não vai quebrar até janeiro. Os estragos causados por Bolsonaro foram feitos. Os investidores internacionais aumentaram a aposta no Brasil depois da eleição de Lula.
O mercado financeiro está aflito porque gostaria que o sucessor de Paulo Guedes fosse acima de tudo um homem de sua confiança. Não será. Será acima de tudo da confiança do presidente.
“A questão de violência contra mulheres. Alimentação é outro compromisso importante. Garantir a alimentação. E a questão do racismo. Que é uma coisa que a gente não consegue mais admitir na sociedade”. (Janja, mulher de Lula, sobre as prioridades do novo governo)
A sorte do novo governo nacional depende do êxito político desta intrincada tessitura de formação e composição de um governo de Frente Ampla
Além da nomeação para ministro, começou também a disputa pela ocupação de cargos de secretários-executivos e outros postos importantes
Para Obama, ele já foi “o cara”
Nada de reprimir bolsonaristas rebelados às portas dos quartéis
Janja
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