Lula e STF tocam país para 2023 e ignoram golpismo permanente de Bolsonaro – folha.uol.com.br

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Jornalista, foi secretário de Redação da Folha. É mestre em administração pública pela Universidade Harvard (EUA).
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Jair Bolsonaro tomou providências a fim de evitar mais um flagrante de seus tantos crimes, como bloquear o processo legal de transição para o próximo governo e ser conivente com o paradão de estradas. Afinal, há algum risco de que seja processado, talvez julgado e condenado.
Mas não reconheceu o resultado da eleição coisa alguma. Ainda pior, disse o contrário em seu pronunciamento bananeiro desta terça-feira: “Os atuais movimentos populares [o paradão] são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”. Fez um discurso de líder da extrema direita e da baderna subversiva, para o que muito comentarismo político passou pano.
O comando da transição para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e o PT sabem o que Bolsonaro está fazendo. Mas fingem ignorar a incitação à baderna a fim de reforçar a ideia de que o país vai voltar à vida normal.
Gleisi Hoffman, presidente do PT, comentou as tratativas com Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil de Bolsonaro, como se vida normal houvesse; o “governo” de transição começou a ser nomeado. Mas, logo depois da bananada de Bolsonaro, Nogueira disse apenas que “vai cumprir a lei”. Palavra alguma sobre colaboração —nem por diplomacia.
Mas a vida segue ou ressurge no país das trevas.
Lula vai participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP-27), no Egito, que ocorre entre 6 e 18 de novembro. Ou seja, vai começar sua diplomacia bem antes da posse. O senador eleito Wellington Dias (PT-PI) discute com o relator do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), como encaixar as promessas de Lula nas contas federais de 2023.
Nos tribunais superiores, a atitude foi similar.
Desde as batidas da Polícia Rodoviária Federal de domingo, Alexandre de Moraes, do TSE e do Supremo, se comporta como “o que vem de baixo não me atinge”. Reprimiu a malandragem sem fazer alarde.
Nesta terça-feira, o Supremo soltou nota em que registra a “importância do pronunciamento do Presidente da República em garantir o direito de ir e vir em relação aos bloqueios e, ao determinar o início da transição, reconhecer o resultado final das eleições”. Ministros do Supremo ainda vazaram que Bolsonaro teria dito a eles que “acabou” (sobre as eleições).
Bolsonaro não garantiu nada, não tomou providência contra o paradão. Não reconheceu nada, está apenas tentando evitar o crime flagrante. O Supremo finge ignorar a baderna bolsonarista a fim de reforçar a ideia de que o isolamento político de Bolsonaro é fato consumado.
Como um parasita, Bolsonaro suga o sangue das instituições “que estão funcionando” enquanto fuça na sujeira um modo de manter o tumulto, difundir a mentira e atacar o “sistema” (no discurso bananeiro, voltou a dizer que governou “enfrentando o sistema”).
É o Bolsonaro de sempre: se o golpismo “colar, colou”. De outro modo, finge se adaptar às regras, à espreita de oportunidades como um predador carniceiro, e mantém seu projeto de tumulto permanente.

É assim que se fez na política (lembram do apoio ao caminhonaço de 2018?). Não importa se vai prejudicar indústria, agropecuária, supermercados, abastecimento em geral, menos ainda agora, que vai deixar o poder.
Os governos maiores do mundo reconheceram Lula e mesmo começam conversas sobre clima. Os donos do dinheiro grosso, credores do governo e “o mercado” em geral estão entre neutros e otimistas com as possibilidades do novo governo (ao menos por ora, o que e visível nos indicadores financeiros). Etc.
O país quer seguir a vida. Bolsonaro é de morte.
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