Lula gerou saia justa ao tentar fugir de Kirchner, também condenada – Diário do Poder

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PODER, POLÍTICA E BASTIDORES
A visita de Lula (PT) à Argentina criou uma situação embaraçosa para a diplomacia de ambos os países, após o esforço do presidente brasileiro para se livrar de encontro com a “amiga” Cristina Kirchner, atual vice-presidente e, como ele, condenada por corrupção. O petista cumpriu pena e acabou “descondenado”, enquanto a Justiça argentina ainda vai definir o momento em que a ex-presidente cumprirá pena por ladroagem. Lula não queria aparecer ao lado dela em uma de “pose de condenados”.
Lula prometera visitar Cristina em seu gabinete no Senado. O objetivo dela era capitalizar a popularidade de Lula na atrasada esquerda local.
O encontro Lula-Cristina estava previsto, mas os diplomatas foram surpreendidos com a ordem para desfazer toda a programação.
Para o cancelamento, houve gestões do presidente Alberto Fernández, cujo governo desastroso fez de Cristina candidata a seu emprego.
Após condenação por corrupção, ela persegue os promotores que a acusaram e os magistrados que a condenaram, como Lula no Brasil.
Opositores do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), têm movimentado as redes sociais numa campanha contra a reeleição do mineiro. Sob a #PachecoNÃO, milhares de cidadãos têm feito barulho na internet para convencer senadores a não votarem na sua reeleição, que tem o apoio do presidente Lula e da bancada do PT no Senado. A eleição para o comando do Senado é determinada pelo voto (secreto) dos 81 senadores a serem empossados no próximo 1º de fevereiro.
O abaixo-assinado no Change.org contra Pacheco passou das 520 mil assinaturas até a última sexta-feira (27).
Só essa hashtag já acumulou alcance de mais de 2 milhões de contas nas três principais redes: Facebook, Instagram e Twitter.
A ferramenta especializada Brandmentions indica que mais de 52 mil pessoas interagiram com a hashtag apenas nos últimos sete dias.
Eleita prefeita de São Paulo, Luíza Erundina foi a uma reunião com o prefeito Jânio Quadros, que logo caiu num sono profundo. A reunião durou duas horas, todos sussurrando para não incomodar Jânio. Sem jeito, Erundina não sabia o que fazer: despedia-se do prefeito? Ia embora? O secretário de Negócios Jurídicos, Cláudio Lembo, cutucou o dorminhoco: “Presidente, já terminamos.” Jânio acordou, já com olhos arregalados, ajeitando-se na cadeira: “Sim? E o que decidiram por mim? Aonde assino?”
O governo Lula mantém os velhos hábitos. Após impor sigilo aos gastos de cartão corporativo no primeiro governo, Lula decretou secretos as despesas festança da posse para 3,5 mil convidados no Itamaraty.
Sob controle ideológico de esquerda arcaica, o Ministério das Relações Exteriores protestou contra a morte de “cidadãos palestinos” e ignorou a fria execução de uma senhora judia, que caminhava nas ruas, e o terrorista que abriu fogo contra pessoas que deixavam uma sinagoga.
Sobre o papel do ex-presidente Jair Bolsonaro no PL, o presidente do partido, Valdemar da Costa Neto, disse à JP News que o ex-presidente “vai influenciar muito a nossa bancada e vai ajudar a gente”.
O PSDB, de quatro senadores, manda sinais tanto para Rogério Marinho (PL-RN) quanto para Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a presidência do Senado. Sem definição clara de voto, a sigla ainda “avalia” as propostas.
Valdemar da Costa Neto, do PL, sobre o papel do seu partido em relação ao petismo
O apresentador Danilo Gentili registrou a reação do Gabinete do Ódio do PT contra quem questionou a mentira de “golpe” no impeachment “e a imprensa fingiu que nem viu”. O ódio do PT “é do bem”, escreveu Gentili.
Na costura para ver quem vai levar o quê, na Câmara o PT já até separou um nome para presidir a pretendida Comissão de Constituição e Justiça: o ex-presidente do partido Rui Falcão (SP).
Após a nova etapa de ações, nesta sexta (27), contra os envolvidos no vandalismo em Brasília no dia 8, a Procuradoria-Geral da República chegou a 254 processos abertos. Mas 1,2 mil estão presos.
Cuba, Nicarágua e Venezuela ouviram poucas e boas do presidente de Uruguai, Luis Lacalle Pou, na Celac. Lacalle mandou: aqui há países que não respeitam democracia, as instituições e nem os direitos humanos”.
…manchetes sobre o antigo abandono dos povos indígenas dispensam o olhar sobre novas maracutaias.
Poder, política e bastidores, sem perder o bom humor. Desde 1998.

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