Lula ou Bolsonaro: Quem foi melhor para a Bolsa? – Monitor do Mercado

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icone de relogio 19/10/2022 06:53 19/10/2022 11:44
Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o Ibovespa, principal indicador da nossa Bolsa, conseguiu entregar 1,09% de ganho a seus investidores por ano, em média — já descontando a inflação.
Pela primeira vez em 23 anos, a Bolsa brasileira conseguiu se descolar da crise vivida por seus pares na América Latina e entregou ganhos reais, enquanto os mercados derreteram em países como México, Chile, Peru, Colômbia e Argentina.
Assim, ficamos no campo positivo, junto do mercado dos EUA, enquanto as principais economias latinas registram perda. Isso não acontecia desde o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso — de 1995 a 1998.
Os dados são de um levantamento exclusivo, feito para o Monitor do Mercado, pelo aplicativo TradeMap. Veja o gráfico completo abaixo.
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O estudo compara o desempenho do Ibovespa com outros oito índices internacionais, durante cada mandato presidencial: FHC; Luiz Inácio Lula da Silva; Dilma Rousseff; Michel Temer; e Jair Messias Bolsonaro.
Pelo gráfico, fica claro o que já foi publicado aqui: o período em que o investidor médio mais lucrou na Bolsa foi durante o primeiro mandato de Lula (2002 a 2005). Mas a análise ganha uma nova perspectiva: na era Lula, o Brasil surfou a mesma onda que outros países da América Latina, como Peru, México e Colômbia, tendo rendimento, inclusive, abaixo destes.
Já na era Bolsonaro, o país acompanhou mais os mercados dos EUA, identificados no gráfico pelos índices S&P 500; Dow Jones; e Nasdaq – Composite (os três em azul). Isso só aconteceu antes com FHC.
bolsa e presidentes
O período em que Michel Temer ocupou o Palácio do Planalto ganha destaque, com a Bolsa brasileira rendendo mais do que todas as outras levantadas. Mas é preciso considerar que o avanço do mercado brasileiro se deu depois de um período de duras quedas, durante a gestão de Dilma Rousseff.
Foi no primeiro governo de Dilma, aliás, que, pela única vez, a Bolsa brasileira encerrou um mandato presidencial com variação negativa. O período foi ruim para todos os pares do Brasil na América Latina, tendo os índices dos EUA registado ganhos reais, enquanto todas as bolsas latinas levantadas entregaram rendimentos abaixo de zero.
Não dá para deixar os rendimentos da Bolsa apenas nos ombros dos presidentes, pondera André Ribeiro, head de renda variável da Wise Investimentos. Ele lembra que o ciclo econômico internacional é quem dita para onde os grandes investidores globais vão direcionar suas economias. “Adventos como a pandemia de Covid-19 ou políticas de expansão ou contração da China e dos EUA definem se o mercado brasileiro vai receber aportes para se valorizar”, explica.
Cabe ao mandatário, entretanto, tentar direcionar a economia do país para surfar uma onda ou deixa-la passar, acrescenta Einar Rivero, do Trademap.
Muito além da rentabilidade do Ibovespa, as políticas definidas por cada gestão têm o poder de influenciar o desenvolvimento de cada setor. Veja abaixo o levantamento completo.
Programas sociais de distribuição de renda tendem a beneficiar o varejo, bem como programas habitacionais costumam ser bons para o setor da construção civil.
As políticas cambiais traçada pelos governos federais têm o condão de aumentar os ganhos de exportadores ou importadores, a depender da valorização ou desvalorização do real frente ao dólar.
Por isso, vale olhar quais foram as maiores altas e maiores quedas das ações que compõem o Ibovespa em cada mandato presidencial. Um fato que chama a atenção é que, ao fim do primeiro mandato de Lula, apenas uma ação do índice registrou variação negativa no período.
Para Thiago Raymon, gestor da Titan Capital, apesar de a quantidade de ativos com valorização acima de 1.000% nos governos FHC e Lula chamar a atenção, é preciso lembrar que o mercado estava menos maduro, com poucos players fortes, ou seja: tinha mais volatilidade e espaço para grandes saltos e igualmente grandes perdas.
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Agência Brasil
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