Lula quer empresário na Indústria, mas enfrenta barreiras, e Alckmin passa a ser cotado – folha.uol.com.br

0
61

Acesse seus artigos salvos em
Minha Folha, sua área personalizada
Acesse os artigos do assunto seguido na
Minha Folha, sua área personalizada

Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Gostaria de receber as principais notícias
do Brasil e do mundo?
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Com a recusa de industriais consultados para assumir o comando do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio), o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se vê diante de uma encruzilhada. Quer um empresário para chefiar a pasta, mas acaba considerando a possibilidade de delegar essa missão para seu vice, Geraldo Alckmin (PSB-SP).
Assessores de Lula afirmam que barreiras legais impedem grandes empresários de aceitar o cargo: eles não podem ser acionistas de uma empresa que atua na mesma área do ministério.
Esse foi o principal motivo que levou Josué Gomes da Silva, da Coteminas, e Pedro Wongtschowski, do grupo Ultra, a declinar do convite. Se aceitassem, também haveria restrições para que retornassem às empresas após deixarem o cargo devido à exigência de quarentena (seis meses).
A ideia de Lula em torno de um empresário à frente da pasta se deve a uma de suas promessas feitas durante a campanha de conduzir um projeto de reindustrialização no país.
Para isso, Lula quer um nome que transite bem entre o empresariado e, ao mesmo tempo, construa pontes com o Congresso para a definição de novas políticas para o setor.
Sem alguém do setor produtivo disposto a liderar esse processo no governo até o momento, Lula agora se inclina para opções mais políticas.
O nome de Alckmin (PSB-SP) é citado como uma opção com boas chances de chefiar o ministério. Ele teve o apoio do setor industrial quando disputou a Presidência em 2018.
Nesta terça, Alckmin se reuniu com o representante do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) no Brasil, Morgan Doyle, no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), local escolhido como sede da transição de governo.
Segundo aliados, a visita de “cortesia” após a eleição do brasileiro Ilan Goldfajn à presidência do BID abre um canal de diálogo sobre financiamentos já contratados e o desenvolvimento de novas parcerias.
O ex-senador Armando Monteiro —que chefiou o Mdic no governo Dilma Rousseff— é outro nome citado.
Consultado, Monteiro negou ter recebido o convite e disse que sua possível indicação é “balão de ensaio”.
Entretanto, seu nome é bem-visto por petistas do núcleo presidencial e empresários ligados à CNI (Confederação Nacional da Indústria) —todos afirmaram que Monteiro está em alta na bolsa de apostas.
Para conduzir a missão dada por Lula de reindustrializar o país, o futuro ministro contará em sua pasta com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e com a Apex, agência de promoção das exportações.
Sob Jair Bolsonaro (PL), o setor sofreu com a redução de tarifas de importação em um momento de fragilidade advinda com a pandemia.
Muitos setores perderam mercado interno para importados. Na indústria petroquímica, por exemplo, o déficit na balança comercial deve passar de US$ 60 bilhões neste ano —mais que o dobro do que foi há quatro anos.
Até a semana passada, havia incertezas sobre os rumos do Mdic. Muitos partidos demonstravam desinteresse na pasta, que, até aquele momento, ficaria sem o BNDES, a Apex e a Camex (Câmara de Comércio Exterior), hoje vinculados ao Ministério da Economia.
No entanto, somente a Camex ficará com a Fazenda, segundo relatos. BNDES e Apex serão deslocados para o Mdic, que, com essa configuração, voltou a se tornar atrativo.
Uma das restrições apontadas pelos empresários a Lula foi, justamente, o desconforto de —como possível ministro— definir políticas que seriam executadas pela Fazenda por meio do BNDES e da Camex.
Para a retomada, o BNDES terá papel fundamental. Sua tarefa será definir ferramentas financeiras (não somente linhas de crédito) que abram espaço para o investimento em parques industriais no país.
Diante desse desafio, o futuro presidente do banco, Aloizio Mercadante, chamou Alexandre Abreu para fazer parte da diretoria da instituição.
O executivo, que já aceitou o convite, foi presidente do Banco do Brasil e, mais recentemente, dirigiu o Banco Original. Atuou na Febraban (Federação Brasileira de Bancos) nos últimos sete anos como representante dessas instituições.
Seu trânsito no mercado financeiro levou Mercadante a convidá-lo. Uma das metas é aproximar o BNDES das instituições financeiras.
Em conversa recente com o presidente da Febraban, Isaac Sidney, Mercadante apresentou as principais diretrizes que pretende imprimir no comando da instituição de fomento.
Disse que não há mais espaço fiscal para a política de subsídios e que o BNDES não dará crédito para exportações nos mesmos moldes do passado.
Segundo Sidney, a saída será por meio de funding privado (captação com instituições do mercado) e via Fundo Garantidor (que concederá aval para lastrear empréstimos). Ambas as ferramentas deverão mitigar risco de crédito.
Esses serão os pilares para a retomada da indústria e também para o fomento da descarbonização (políticas de redução de emissões de poluentes) e da transição energética e ecológica da economia.
Na Febraban, a avaliação é que Abreu dificilmente aceitaria um cargo que não fizesse sentido com sua trajetória —construída totalmente na indústria bancária e com desempenho exitoso.
Abreu dividirá a diretoria do banco com Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda de Dilma Rousseff, e com a ex-ministra do Desenvolvimento Social Tereza Campello.
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Leia tudo sobre o tema e siga:
Você já conhece as vantagens de ser assinante da Folha? Além de ter acesso a reportagens e colunas, você conta com newsletters exclusivas (conheça aqui). Também pode baixar nosso aplicativo gratuito na Apple Store ou na Google Play para receber alertas das principais notícias do dia. A sua assinatura nos ajuda a fazer um jornalismo independente e de qualidade. Obrigado!
Mais de 180 reportagens e análises publicadas a cada dia. Um time com mais de 200 colunistas e blogueiros. Um jornalismo profissional que fiscaliza o poder público, veicula notícias proveitosas e inspiradoras, faz contraponto à intolerância das redes sociais e traça uma linha clara entre verdade e mentira. Quanto custa ajudar a produzir esse conteúdo?
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.
De 2ª a 6ª pela manhã, receba o boletim gratuito com notícias e análises de economia
Carregando…
De 2ª a 6ª pela manhã, receba o boletim gratuito com notícias e análises de economia
Carregando…
Inteligência das smart cities está na eficiência
Seguro Viagem: embarque nessa jornada de proteção
Unimed comemora 55 anos como líder do segmento no Brasil
Ampliação do teste do pezinho é tema de seminário
Seminário discute mobilidade no estado de São Paulo
Em todo o ano, juntos pelo seu negócio
Soluções da Clara liberam empresas para foco total nos negócios
Paisagem cultural da mineiridade é natureza, cidades e patrimônio
Vacilo no descarte de dados facilita ação de golpistas
CNI elabora Plano de Retomada da Indústria do Brasil
Risqué lança linha de esmaltes com ingredientes naturais, vegana e cruelty-free
Prática é diferencial de pós em Gestão de Negócios 100% online
Centro Universitário das Américas amplia acesso a cursos EaD
10 dicas para não se perder na escolha do curso EaD
Podcast discute função do advogado em um mundo de direitos conflitantes
Turismo e liberdade caminham juntos em Minas
Cânhamo vira diferencial para marcas sustentáveis; veja o especial sobre Cannabis
Prevenção de crimes no mundo digital é tema de podcast
Produtos nutritivos e oportunidade de renda ao alcance de todos
Por que a Rede D’Or é referência internacional em qualidade técnica
Colgate-Palmolive busca certificação de resíduo zero em todas as operações
Educar para um novo olhar e instruir para um novo saber
Exame previne câncer colorretal e trata doença inicial sem cirurgia
Igreja Maranata mostra sinais que anunciam volta de Jesus
Cartão de crédito versátil revoluciona pagamentos corporativos
Inteligência artificial e automação moldam o futuro das empresas
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Mudanças no saneamento básico devem demorar para refletir na qualidade da água do mar
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Proposta foi desidratada pelos deputados e aumento de gastos valerá apenas para 2023
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Presidente assistiu a cerimônia em que a bandeira da residência oficial é arriada

O jornal Folha de S.Paulo é publicado pela Empresa Folha da Manhã S.A.
Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.
Cadastro realizado com sucesso!
Por favor, tente mais tarde!

source

Leave a reply