Lula reage a ofensiva de Bolsonaro sobre STF e diz que nunca indicou amigo nem pediu favor – UOL

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu à ofensiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o STF (Supremo Tribunal Federal) e afirmou que nunca indicou amigo para a corte nem pediu favor aos ministros.
O petista disse ainda nesta segunda-feira (10), em encontro com políticos e intelectuais, que o Brasil hoje está pior do que o de 2003, quando ele assumiu a Presidência, porque atualmente há uma “coisa mais grave”, que é a “falta de credibilidade nas instituições e a tentativa de destruir as instituições que garantem a democratização do país”.
“O cidadão que está prometendo aumentar o número de membros da Suprema Corte na perspectiva de fazer uma Suprema Corte favorável a ele. E eu tive a sorte de indicar seis ministros da Suprema Corte e não indiquei nenhum amigo. Os que eu indiquei foi por currículo e de gente indicada e nunca pedi um favor”, afirmou o ex-presidente.
“Eu tenho orgulho de ter indicado seis e nunca pedi um favor porque eles não foram indicados para me ajudar, foram indicados para cumprir o papel da Suprema Corte que está escrito na Constituição”, seguiu Lula.
O total de ministros indicados por Lula ao STF em seus dois mandatos, na verdade, foram 8, não 6: Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Dias Toffoli, que ainda estão na corte, além de Cezar Peluso, Ayres Brito, Joaquim Barbosa e Eros Grau, já aposentados, e Menezes Direito, que morreu em 2009.
Bolsonaro afirmou na manhã do domingo (9) que deve avaliar a proposta de aumentar o número de ministros do STF após a eleição. Ele disse que sua decisão sobre o tema vai depender da temperatura na corte.
Na sexta (7), o atual chefe do Executivo disse que chegou para ele o projeto para incluir mais cinco magistrados na corte. Atualmente, o tribunal tem 11 ministros, dois dos quais indicados por Bolsonaro —Kassio Nunes Marques e André Mendonça.
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No mesmo dia, Hamilton Mourão, que é vice-presidente e senador eleito pelo Republicanos-RS, propôs várias reformas no STF, com mudanças no número de magistrados, fixação de mandatos e limitações às decisões monocráticas.
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), reforçou a ofensiva nesta segunda e disse à GloboNews que há “necessidade de enquadramento de ativismo do Judiciário”.
Nesta segunda, Lula se reuniu com políticos, intelectuais e representantes de movimentos, entre eles a associação Derrubando Muros, em um hotel em São Paulo.
Em seu discurso, o petista voltou a dizer que não deverá indicar ministros para seu eventual governo antes de uma eventual vitória no segundo turno e pediu “paciência”.
“Todos perguntam: cadê o ministro do Lula e cadê o ministro da Economia? Isso é desde 1989. Se eu fosse bobo e indicasse o ministro e ganhasse as eleições eu perderia outros 30 que não indiquei”, disse.
Ele também afirmou que o encontro desta segunda mostra à sociedade que sua candidatura não é somente do PT.
“A gente pode mostrar para a sociedade que tem muito mais gente do que o PT, tem muito mais gente do que o PSOL, PC do B, dos outros partidos que estão conosco. E o mais importante, tem gente que não é de partido, tem gente que é antes de tudo brasileiro, que gosta do Brasil, que quer viver aqui.”
Ao tratar do agronegócio em sua fala, o ex-presidente disse que quem não respeita a questão ambiental e quer desmatar é “bandido”.
“A gente não pode aceitar que tem homem do agronegócio bom e homem do agronegócio ruim. Não. Tem gente do agronegócio e tem os bandidos. Os bandidos são aqueles que não respeitam a questão ambiental e querem desmatar. Esses caras não podem ser confundidos com gente do agronegócio”, disse o petista.
O ex-presidente também afirmou que as eleições atuais não são fáceis, porque não estão disputando o pleito “dentro do processo democrático normal”. Lula criticou Bolsonaro, sem citá-lo nominalmente, dizendo que ele não teve “nenhuma formação civilizatória”.
“Esse cidadão é anormal, o comportamento dele é anormal. Ele não teve nenhuma formação civilizatória. Ele pensa no Brasil para ele. As Forças Armadas são dele, a Suprema Corte é dele, o Congresso é dele, o país é dele.”
Estiveram no encontro desta segunda figuras como os ex-presidentes do PSDB Pimenta da Veiga e José Anibal, o ex-senador Aloysio Nunes, os economistas Eduardo Giannetti, Samuel Pessôa e André Lara Resende, a socióloga Neca Setubal, Priscila Cruz, cofundadora do movimento Todos Pela Educação, e a ex-diretora de educação do Banco Mundial Claudia Costin.
Pimenta da Veiga disse a Lula que participou do encontro para se “alistar nesta luta pela sua vitória”. “Não apenas a vitória de Lula e dos partidos que o apoiam. É a vitória da democracia”, disse.
“Entendo que nós temos um enorme risco institucional pela frente e isso deve nos unir. E essa união agora passa pela eleição de Lula presidente da República”, afirmou Pimenta da Veiga.
José Anibal disse que o Brasil “não pode sacrificar mais uma geração” e que é preciso defender a democracia brasileira.
Também participou do encontro o empresário Paulo Marinho, um dos principais apoiadores da candidatura de Bolsonaro em 2018 e que é suplente do senador Flávio Bolsonaro (PL). Ele declarou apoio à candidatura de Lula afirmando que paga uma “penitência” pela escolha feita há quatro anos.
“Quem conhece o Bolsonaro como eu conheço, vota no Lula. Eu vim pagar uma penitência de 2018. A minha mulher costuma dizer que eu precisaria subir a escada da Penha 50 vezes para pagar essa penitência”, afirmou Marinho.
Ele esteve acompanhado da filha, a cantora Giulia Be. O namorado da cantora, Conor Kennedy, é sobrinho-neto do ex-presidente americano John F. Kennedy (1917-1963).
O ex-governado Geraldo Alckmin (PSB), vice de Lula, a ex-ministra Marina Silva (Rede), o ex-ministro Aloizio Mercadante, que coordena o plano de governo do ex-presidente, e o senador Randolfe Rodrigues (Rede) também compareceram.

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