Lula usou elo com milicianos para atacar Bolsonaro e hoje vê caso de ministra; relembre – UOL

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou elo com milicianos para atacar Jair Bolsonaro (PL) tanto durante o governo do ex-mandatário como na campanha eleitoral na qual se enfrentaram.
Agora, a divulgação sobre elo do grupo político da ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União Brasil), e o ex-PM Juracy Prudêncio, o Jura, condenado a 26 anos por comandar uma milícia na Baixada Fluminense, provoca constrangimento no início do mandato de Lula.
O presidente até agora não se manifestou. O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), afirmou que “políticos do Brasil têm foto com todo mundo“. O deputado Marcelo Freixo (sem partido), futuro presidente da Embratur, afirmou que a sua relação com a ministra é “recente e de diálogo”.
A deflagração da Operação Intocáveis, em janeiro de 2019, revelou a relação entre o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e a milícia.
A investigação apontou o ex-PM Adriano da Nóbrega como chefe da milícia de Rio das Pedras, a mais antiga do Rio de Janeiro. O ex-policial tinha a mulher e a mãe empregadas no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa.
Ambas acabaram acusadas no caso das “rachadinhas”, posteriormente arquivado pela Justiça.
A benevolência da família Bolsonaro com as milícias, contudo, é anterior. Ao longo dos anos, uma série de discursos do ex-presidente e de seus filhos minimizou a gravidade das ações desses grupos —além de ter defendido e exaltado policiais suspeitos de atuação criminosa.
Nóbrega, por exemplo, estava preso quando foi homenageado por Flávio com a Medalha Tiradentes, mais alta honraria da Assembleia Legislativa.
O ex-PM também foi destaque de um discurso de Bolsonaro. No plenário da Câmara dos Deputados, em 2005, o então deputado federal afirmou que o ex-capitão era um “brilhante oficial”.

Relembre momentos que Lula usou elo com milicianos para atacar Bolsonaro:
Em entrevista exclusiva concedida à Folha e ao jornal El País, em 26 de abril de 2019, quando ainda estava preso, Lula comparou o tratamento que a imprensa dava a ele com o que reservava a Bolsonaro.
“Imagine se os milicianos do Bolsonaro fossem amigos da minha família?”, questionou, referindo-se ao fato de Flávio Bolsonaro, filho do então presidente, ter empregado familiares de um miliciano foragido da Justiça em seu gabinete quando era deputado estadual pelo Rio.
Em novembro de 2019, Lula voltou a atacar Bolsonaro. No Recife, em seu primeiro ato de rua no Nordeste desde sua soltura, o petista declarou que dedicaria cada minuto de sua liberdade para libertar o Brasil “dessa quadrilha de miliciano que toma conta desse país”.
“Eles estão destruindo o país em nome do quê?”, afirmou. “Eles estão fomentando a milícia em nome do que neste país?”
Em 2020, o então ministro Sergio Moro pediu a abertura de um inquérito contra Lula, por ele ter chamado Bolsonaro de miliciano em discurso depois de sair da prisão.
Quando comandava o Ministério da Justiça, Moro pediu que Lula fosse investigado com base na Lei de Segurança Nacional por crime contra a honra do ex-presidente Bolsonaro.
No vídeo usado como base para a abertura da investigação, Lula dizia haver um miliciano no governo.
“Nós vamos ter que levantar a cabeça e lutar porque não é possível que um país do tamanho do Brasil tenha o desprazer de ter no governo um miliciano responsável direto pela violência contra o povo pobre, responsável pela morte da Marielle, responsável pelo impeachment da Dilma, responsável por mentirem a meu respeito”, afirmou o petista.
Em maio do mesmo ano, o inquérito foi arquivado. A Justiça acolheu pedido do Ministério Público Federal.
Em novembro, Bolsonaro pediu a abertura de ação penal contra Lula, por ter sido chamado pelo petista de genocida, miliciano e assassino.
Na ação, foi anexado vídeo com imagens de comício realizado no dia 12 de outubro no Complexo do Alemão, no qual, segundo a representação do Palácio do Planalto, Lula teria associado Bolsonaro a milicianos e ao assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), ocorrido em 2018, no Rio de Janeiro.

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