Marrocos encara a Espanha e acumula marcas em Copas para o futebol africano – UOL Esporte

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Marcel Rizzo – Formado em jornalismo em 2000 pela PUC Campinas, passou pelas redações do Lance!, Globoesporte.com, Jornal da Tarde, Portal iG e Folha de S. Paulo, no qual editou a coluna Painel FC. Cobriu Copas do Mundo, Olimpíada e dezenas de outros eventos esportivos.
Colunista do UOL
02/12/2022 10h00
O Marrocos foi a primeira seleção africana a avançar da fase de grupos de uma Copa do Mundo. Foi em 1986, no México, quando surpreendeu e terminou na liderança do Grupo F com quatro pontos, à frente de Inglaterra, Polônia e Portugal — na época a vitória valia dois pontos.
O rival nas oitavas de final foi a Alemanha, que passou em segundo em sua chave, a E, ganhando só da Escócia, empatando com o Uruguai e perdendo da Dinamarca. Em 17 de junho de 1986, em Monterrey, Matthaus fez o gol da vitória alemã aos 42 minutos do segundo tempo.

Quase esse confronto se repetiu no Qatar 36 anos depois, mas os alemães caíram para Japão e Espanha na primeira fase da Copa-2022 — e os espanhóis serão os rivais dos marroquinos na terça-feira.
Os sete pontos que Marrocos fez no Grupo F no Qatar é a melhor campanha de uma seleção africana na história da primeira fase de uma Copa. O país também foi o primeiro do continente a jogar a etapa de grupos, em 1970, no México. O Egito disputou, em 1934, o Mundial da Itália, mas em uma época amadora com regulamento em que não havia grupos, só eliminatórias.
Marrocos, entretanto, não é a seleção africana que mais longe chegou em Copas. Camarões, em 1990, Senegal, em 2002, e Gana, em 2010, avançaram até as quartas de final. Nunca um time do continente chegou a uma semifinal.
O vencedor de Marrocos x Espanha cruzará com quem ganhar do primeiro do Grupo H, provavelmente Portugal, e do segundo do G, Suíça ou Sérvia.
Teoricamente um caminho mais fácil até a semifinal do que do outro lado do chaveamento. Se tivessem terminado como líderes de seu grupo, os espanhóis cruzariam com a Croácia nas oitavas e poderiam ter o Brasil nas quartas. Calendário que ficou para o Japão.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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