MBL-MG tem debandada por direção nacional focar em 'combate acima do debate' – O Tempo

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Grande parte das lideranças-chave do Movimento Brasil Livre (MBL) de Minas Gerais anunciou saída da organização nesta semana. A debandada está relacionada à forma como a gerência nacional da entidade, centralizada na figura de Renan Santos, de São Paulo, comandava a comunicação com diversos setores da política, especialmente a partir de 2019, com acusações de “falta de autonomia” e impossibilidade de “criação de pontes” com interlocutores. Em nota (leia abaixo), a direção do MBL nacional alega que não apoia “projetos políticos de auxiliares do bolsonarismo” e, por isso, “desagrada oportunistas”.
Recentemente, Renan disparou acusações contra o governador Romeu Zema (Novo) em algumas entrevistas, tanto à televisão quanto em um podcast, classificando o chefe do Executivo mineiro como “um pelego”, “oportunista” e “traidor”. O embate foi configurado após uma conversa que o líder do MBL teve com João Amoedo, que perdeu a queda de braço dentro do partido Novo para figuras como Felipe D’Ávila e o próprio Zema em prol do que considerou como “liberais guedistas”, em referência ao ex-ministro da Economia Paulo Guedes. 
“Pelego. Transformou o Novo no Psol do Bolsonaro. Toda vez que o debate precisou dele, [Zema] se posicionou de forma dúbia e covarde. Agora, quer combater o PT? Quero ver. Mas combata de verdade. Minas não está na maravilha”, declarou Renan. “Foi um traidor, passou pano para Bolsonaro no momento mais necessário, durante a pandemia. É do grupo que tirou o partido Novo do Amoedo. Politicamente, não vai ser um cara no processo de retomada da direita brasileira. Ele quer like. Quer ser líder? Lidere. Quer ser líder para receber like?”, disparou. 
À reportagem, uma das lideranças afirmou que a saída em massa do MBL não está diretamente ligada às declarações recentes de Santos. Contudo, as falas exemplificam “um sintoma” do que motivou a debandada. “Há uma indisposição com a nova cara que o movimento tem tomado. Antes, tínhamos mais autonomia local, e, agora, São Paulo quer centralizar o comando. Isso mata o movimento. Como alguém de fora vai saber as minúcias de cada Estado?”, comenta. 
“O movimento tem se tornado uma agremiação política ‘stricto sensu’. Isso incomoda quem construiu um trabalho desde 2016, principalmente em Minas, onde construíamos pontes com vários setores”, narrou. A sensação é de que o MBL “não é mais o movimento que foi às ruas” pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT). 
“Víamos que nossas pontes, que demoramos a construir, que tinham credibilidade, serem queimadas sem motivo algum. Sempre tentamos contornar [o que a gestão nacional fazia], mas a sensação, agora é de que o ‘último que sair apague a luz’. Não se pode ser completamente contra alguém, é preciso conseguir transitar. Tanto com a direita, quanto, até, com a esquerda quando há pautas em comum”, acrescentou.
Em carta pública anunciado a saída do movimento, o ex-coordenador do MBL-MG, César Peret, criticou o que considera como política de “combatividade acima do debate” e “centralismo estrutural”.  
 
“Sempre me incomodou e busquei formas de contornar falta de estrutura formal do Movimento, o comando, no fim, sempre se resumia a vontade de um único coordenador nacional e a própria cartilha do MBL é constantemente alterada por ele. Com o tempo, as iniciativas que, a princípio, viriam com o propósito de melhorar, agravaram ainda mais este quadro! Esse problema comprometeu o desenvolvimento dos núcleos locais e fez com que perdêssemos muitos correligionários no caminho. Vivi os ataques que o Movimento sofreu ao longo dos anos e, por vestir a camisa, fui alvo de alguns desses. Entretanto, a posição de entender todos q seguem alguma linha divergente apenas como adversários, e em muitos casos até como inimigos, é decisão que sempre me pareceu nociva ao propósito de renovação política e ao próprio desenvolvimento do MBL. Não à toa acumulam-se aliados que após algum tempo de cooperação tornaram-se ‘persona non grata’”, diz o texto.
Há uma tentativa, incipiente, de reunir as lideranças que compuseram o MBL-MG em um novo movimento, mineiro, de reinvindicação política. Não há, por ora, certeza de como será a organização ou quem fará parte da empreitada.
Em nota, o MBL afirmou que mantém “milhares de membros em Minas Gerais” e alega que “muitos dos dissidentes não eram coordenadores oficiais” do movimento. “Nós não apoiamos projeto político de auxiliares do bolsonarismo e isso naturalmente desagrada oportunistas.Entrar e sair de grupos faz parte da política, desejamos sorte a essas pessoas em seus novos empreendimentos”, pontua o texto.

Leia na íntegra
O Movimento Brasil Livre tem milhares de membros em Minas Gerais e líderes locais em todo o país. Muitos desses dissidentes não eram coordenadores oficiais ou mesmo membros do grupo, sugerindo que eles estão inventando histórias para obter repercussão. Para se tornar coordenador do MBL, é necessário completar 2 anos em nossa academia de política. Nós não apoiamos projeto político de auxiliares do bolsonarismo e isso naturalmente desagrada oportunistas. A prova de que não há debandada é que no dia 15 de abril realizaremos um Congresso em Belo Horizonte e as vendas estão ótimas. Entrar e sair de grupos faz parte da política, desejamos sorte a essas pessoas em seus novos empreendimentos.
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