MDB, PSD e União Brasil cobram ministérios para aderir à base de Lula – UOL

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O plano do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de formar uma base política com MDB, PSD e União Brasil dependerá da negociação de ministérios no novo governo.
Logo que Lula assumiu a articulação política, líderes desses partidos cortejados pelo petista passaram a traçar cenários, já com nomes de possíveis indicados, para o espaço que podem ter na Esplanada a partir de janeiro.
Aliados de Lula dizem que não há postos suficientes no primeiro escalão para o número de pedidos que têm sido feitos. O presidente eleito ainda irá montar a nova formação de ministérios com base na governabilidade e não há garantia que todos os pleitos dos aliados de centro serão atendidos.
A fatura desejada pelo MDB para integrar a base do novo governo é de três ministérios, sendo que um seria o de Simone Tebet. A senadora por Mato Grosso do Sul se alinhou a Lula após ficar na terceira colocação da corrida presidencial.
Além do lugar de Simone na Esplanada, o partido presidido por Baleia Rossi (SP) almeja comandar mais uma pasta para a bancada do MDB da Câmara e outra para a do Senado.
Apesar de Lula ainda não ter sinalizado ceder esse espaço ao partido, integrantes do MDB dizem que os deputados José Priante (PA) e Isnaldo Bulhões Jr (AL), que é líder da bancada na Casa, são os favoritos para serem indicados numa possível cota da sigla na Câmara.
Priante é ligado ao governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), aliado a Lula. O MDB do Pará conseguiu eleger 9 deputados, de um total de 17 no estado. Baleia, que também é deputado, sinalizou a aliados que não se oporia à escolha de um indicado de Helder.
No Senado, o líder da bancada, Eduardo Braga (AM), tem planos de retomar a influência sobre o Ministério de Minas e Energia —mas o PT também tem interesse na pasta. Já o senador Renan Calheiros (AL) planeja fazer uma indicação para o ministério de Lula.
Caso Calheiros consiga vencer a disputa de poder interna, ex-governador e senador eleito Renan Filho (MDB) é citado como um dos cotados para a indicação da bancada da Casa.
Segundo emedebistas, a proximidade de Braga com o governo de Jair Bolsonaro (PL) poderá prejudicar o senador na briga.
A pasta de Tebet, que contempla a cúpula do MDB, ainda está em discussão interna no partido. Uma ala da legenda tenta emplacar a senadora para o Ministério de Meio Ambiente —apesar da disputa pela pasta já ter nomes de peso, como a ex-ministra Marina Silva (Rede).
Tebet foi nomeada para a equipe de transição de Lula, mas é responsável pela área de assistência social. Ela também é cotada para a pasta do Desenvolvimento Social, que cuidará do novo Bolsa Família.
No entanto, a área social é requisitada pelo PT, que não quer abrir mão de um ministério com orçamento voltado para a população mais pobre. Por isso, emedebistas avaliam que Tebet poderia liderar um reposicionamento do partido ao liderar discussões sobre sustentabilidade na pasta do Meio Ambiente.
O MDB quer um ministério que dê projeção para projetos políticos futuros de Tebet.
O partido terá o mesmo número de deputados que o PSD na nova legislatura. São 42 votos cada bancada. No entanto, a cúpula emedebista diz que, por causa de Tebet e da aliança com a ala lulista no Nordeste, a sigla deveria ter mais espaço no novo governo.
Em conversas internas, o PSD aponta que pretende emplacar ao menos dois ministros na Esplanada de Lula. A ideia é que um nome seja indicado pela bancada do partido na Câmara e outro pelos senadores da sigla.
A justificativa dos dirigentes da legenda é que a inclusão dos parlamentares nas negociações dos ministérios pode facilitar a relação do futuro governo com o Congresso.
Os nomes mais cotados dentro das bancadas atualmente são o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) e o senador Carlos Fávaro (PSD-MT).

Pedro Paulo é ligado ao prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), que fez campanha a favor de Lula desde o primeiro turno da eleição presidencial. O partido não sinalizou que pasta o parlamentar poderia comandar.
Já Carlos Fávaro, que foi um dos principais apoios políticos ruralistas que declararam apoio a Lula ainda no primeiro turno, aparece na lista de cotados para a Agricultura.
Um possível entrave à nomeação do senador é o perfil de sua suplente. Caso Fávaro se licencie para ocupar uma vaga na Esplanada dos Ministérios, quem assume sua cadeira no Congresso é a empresária Margareth Buzetti.
Buzetti é filiada ao PP e fez campanha aberta pela reeleição de Bolsonaro em 2022. Ela tem ligação com políticos mato-grossenses e entidades empresariais que também estiveram ao lado do atual mandatário durante a campanha.
Uma saída estudada é que Buzetti se filie a um partido que irá integrar a base de Lula. Há a opção do próprio PSD ou da União Brasil.
Dirigentes do PSD afirmam ter um acordo para que ela se comporte como uma integrante da base de Lula —mas seu nome provoca reações negativas dentro da equipe de transição.
Uma alternativa ao nome de Fávaro seria o também senador Alexandre Silveira (PSD-MG). Ele poderia ocupar outra pasta, ainda a ser negociada, como um sinal de prestígio ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O mandato de Silveira chega ao fim em fevereiro.
Mesmo que Fávaro se torne ministro, o PSD também gostaria de ver Silveira em algum cargo de relevo. Uma opção é o comando de uma empresa pública ou de uma autarquia federal com orçamento robusto.
Dos três partidos que conversam com Lula, a União Brasil é a que terá a maior bancada na Câmara. Serão 59 deputados a partir de fevereiro.
Aliados de Lula dizem que uma parte da União Brasil não deverá aderir ao novo governo petista. Isso, porém, não reduz a importância da negociação com a sigla.
As conversas estão sendo feitas com o líder na Câmara, Elmar Nascimento (BA), e o líder no Senado, Davi Alcolumbre (AP).
Segundo petistas, há interesse da União Brasil por dois ministérios —um para cada Casa. Além disso, Elmar quer manter a influência na Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).
A estatal é comandada por Marcelo Andrade Moreira Pinto, que foi indicado por Elmar em 2019, ainda na gestão Bolsonaro.
Alcolumbre, por sua vez, quer a liderança do governo no Senado e costura apoio para retomar a presidência da Casa em 2025.

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